"Não somos racistas nem temos nada contra os ciganos, mas não os queremos cá."
Depois de ter defendido (bem, o que defendi foi o seu direito a regulamentar localmente os lugares nocturnos) há uns tempos as Mães de Bragança tenho agora a tarefa de proteger os pais da culpa do Governo:
"SOS Racismo responsabiliza Governo por casos como o da escola de Bragança - o movimento contra a discriminação classificou como "criminosa" a oposição dos pais à integração de uma turma de risco na escola EB 2/3 Augusto Moreno e anunciou que vai participar judicialmente destes actos "xenófobos e racistas".
Portanto, os pais, que pagam impostos (razão única e provável pela qual não têm dinheiro para suportar uma escola privada sem "turmas de risco" compulsórias) para pôr os filhos na sua escola local, e realço "sua escola", são criminosos porque não querem receber, na "sua escola", um determinado programa imposto pelo estado central, a favor de uma turma de risco (o nome já não abona muito, diga-se).
Os Srs. SOS fizeram o diagnóstico: "Nele, o movimento atribui os problemas na comunidade cigana à precaridade, analfabetismo, insucesso escolar, ausência de saídas profissionais, estigma social e más condições de vida. "
Na verdade, a comunidade cigana só tem um problema e é o mesmo desde tempos imemoriais: recusa-se e tem dificuldade em conviver com o Big State, cá ou em qualquer outro país. Não conhecem fronteiras nem as regras e formalidades impostas pelo Estado, sejam impostos, proibição de posse de armas, criminalização da droga, regulamentação, ensino compulsório, etc.
Não é que os esteja a defender, por mim, na "minha escola", também não desejo "turmas de risco", ainda que aos ciganos, às vezes os admire.
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