quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

UM HOMOSSEXUAL CONDENA OS "DIREITOS HOMOSSEXUAIS"

Via: O Individuo

Tradução de Flávio Campos do Artigo originalmente publicado na revista http://www.theamericanenterprise.org/taem00n.htm" target=_blank>The American Enterprise, por Justin Raimundo.

Justin Raimondo is the editorial director of Antiwar.com. He is the author of An Enemy of the State: The Life of Murray N. Rothbard (Prometheus Books, 2000). He is also the author of Reclaiming the American Right: The Lost Legacy of the Conservative Movement (with an Introduction by Patrick J. Buchanan), (Center for Libertarian Studies, 1993), and Into the Bosnian Quagmire: The Case Against U.S. Intervention in the Balkans (1996). He is a contributing editor for The American Conservative, a Senior Fellow at the Randolph Bourne Institute, and an Adjunct Scholar with the Ludwig von Mises Institute, and writes frequently for Chronicles: A Magazine of American Culture.

Algumas passagens:

"(...)Numa sociedade livre não existem direitos homossexuais, apenas direitos individuais. Tanto para homossexuais quanto para heterossexuais, estes direitos se fundem num único princípio: o direito de ser deixado em paz. Politicamente, o movimento pelos direitos dos homossexuais deve voltar às suas raízes libertárias. Isto iniciaria o imprescindível processo de despolitização da homossexualidade e evitaria uma perigosa guerra cultural que a minoria homossexual jamais poderá vencer.

Mesmo a "neturalidade" estatal que homossexuais "de centro" como Andrew Sullivan advogam forçaria o governo a tratar a homossexualidade como algo equivalente à heterossexualidade, como se vê nas demandas de Sullivan em prol de um pseudo-"casamento" homossexual e da admissão de gays assumidos nas forças militares. A verdadeira neutralidade, contudo, exigiria não uma aceitação, mas indiferença, desatenção, inação. Um estado neutro não penalizaria nem recompensaria a conduta homossexual.(...)

Os homossexuais devem rejeitar a idéia disparatada de que eles são oprimidos pelo "heterossexualismo", uma ideologia vil que subordina e denigre homossexuais ao insistir no papel central da heterossexualidade na cultura humana. Não se pode fugir da biologia humana, por mais que tal projeto possa seduzir acadêmicos alienados que imaginam que a sexualidade humana é uma "construção social" alterável à vontade. Homossexuais são e serão sempre uma raridade, uma pequena minoria necessariamente à margem da família tradicional.

O "preconceito" heterossexual das instituições sociais não é algo que precise ser imposto a uma sociedade relutante por um estado opressivo, mas uma predileção que surge de forma bastante natural e inevitável. Se isto é "homofobia", então a natureza é sectária. Se os homossexuais utilizam o poder estatal para corrigir esta "injustiça" histórica, eles estão se engajando num ato de beligerância que será considerado com justiça uma ameaça à primazia da família tradicional.(...)

Na condição de contigente especializado de um exército dedicado a empurrar o socialismo "multicultural" goela abaixo do povo americano, o lobby homossexual se alimenta dos piores medos de suas bases eleitorais. Empunhando o espantalho da "Direita Religiosa" a fim de manter as tropas em alerta, os políticos gays apontam para Jesse Helms e dizem: "sem nós, vocês não teriam a menor chance contra este sujeito".

Entretanto, nenhum grupo religioso de peso jamais clamou por medidas legais contra os homossexuais. A Coalização Cristã, o Eagle Forum e outros grupos ativistas conservadores somente se envolveram em atividades políticas supostamente "anti-homossexuais" defensivamente, trabalhando pela rejeição de leis garantidoras de "direitos gays" que atacavam as crenças mais preciosas daqueles grupos.

Os líderes do movimento gay estão brincando com fogo. A grande tragédia é que não serão eles os únicos que sairão queimados. A volatilidade dos temas que eles vêm levantando – temas que envolvem religião, família e as mais elementares premissas do que é ser humano – cria o risco de uma explosão social pela qual eles devem ser responsabilizados.(...)

Leis que estabelecem "direitos homossexuais" violam os princípios do autêntico liberalismo, e os homossexuais deveriam levantar sua voz contra elas – a fim de se distanciarem dos excessos deste movimento destrutivo, a fim de evitar conflitos sociais e para corrigir alguns graves males já criados. Estes males são o ataque político hoje lançado contra a família heterossexual pelos teóricos da revolução homossexual; o incansável deboche religioso que permeia a imprensa gay; e o ilimitado desprezo, inerente à subcultura homossexual, por toda tradição e pelos "valores burgueses".(...)

Esperar aprovação ou sanção oficial quanto algo tão pessoal quanto a própria sexualidade é um sinal de fraqueza de caráter. Pedir (não, exigir) com a cara limpa tal aprovação na forma de um ato governamental é algo de um mau gosto sem paralelos. É também a confissão de uma falta de auto-estima tão devastadora, de um tal vazio interior, que sua expressão pública se torna inapreensível. A auto-estima não é uma qualidade que se possa extrair dos outros, nem ser criada legislativamente.(...)"


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