Parece perguntar o excelente A verdadeira índole do Estado Social (post blasfemo com bolinha no canto superior do ecrã) no Blasfémias.
A pergunta devia ser endereçada à massa de trabalhadores, incluindo os emigrantes, grupo que diz o Estado Social, querer proteger mesmo ...que eles próprios não o queiram (e com toda a razão).
Querem pagar 33% do rendimento para terem "direito" a "subsídio de desemprego" (por falar nisso, o imposto da segurança social é neste contexto altamente progressivo para quem aufere rendimentos que resultam no tecto máximo para o subsídio) e jogar na lotaria da reforma estatista?
Ou...
Preferem um aumento imediato de 50% no seu Salário líquido?
E que tal conferirmos o mais democrática dos direitos: o de cada um responder livremente à pergunta?
O melhor do texto é por em evidência que a S.S. (cruzes!) deturpa a própria noção de civilização: deve ser a geração mais velha que com poupança acumulada (e que se materializa no capital adicional necessário para o aumento da produtividade e nivel de vida da geração seguinte) deve financiar as necessidades de investimento da geração mais nova (educação, a primeira casa, etc) - razão pelo qual a instituição da familia é necessária numa ordem natural, mas que a social-democracia destrói tornando o individuo apenas dependente e subserviente ao estatismo (libertando-o de responsabilidades e deveres com a sua comunidade familiar).
Os conservadores dignos desse nome devem perceber o quanto o estatismo tem destruido tudo aquilo que devia admirar. A Segurança Social e o intervencionismo nos contratos civis de testamento, são dois dos maiores factores para essa perda. Qualquer revolução conservadora deve eleger ambas instituições estatistas como seus inimigos.
O estatismo, claro, vive do próprio caos que cria - à medida que a sociedade civil se decompõem (a desagregação da familia e noção de comunidade local), vêm reclamar os planeadores, que é função do Estado intervir para assegurar coercivamente aquilo que compete a cada familia e comunidade cuidar.
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