Ou o direito a excluir.
"Ainda que podemos estar acostumados à dura realidade do aborto, parece provável que uma vez que a civilização alcance consciência disto, as gerações futuras olharão atrás a nosso tempo como um dos mais bárbaros da história, não só por nossas guerras e nosso terrorismo, mas especialmente pela exterminação asséptica dos membros mais indefesos de nossa sociedade, o mais pobre dos pobres, precisamente porque não tem voz. " ZENIT - O mundo visto de Roma, via Valete Frates.
A Igreja deve adoptar tudo o que entenda para ser consistente com a sua mensagem. A igreja não tem de adaptar-se ao mundo moderno nos seus princípios - talvez apenas na forma como comunica - o mundo moderno é que tem de evoluir tendo em conta as bases da civilização, cadendo à sociedade civil e livre associação (caso das religiões, do Catolicismo, etc) assumir o papel da preservação (ou retoma) dessas bases, seja qual for o ambiente social do momento, sempre limitado e mutável na história. Um dos seus problemas (da Igreja) é ter abdicado/descurado de parte deste papel, o catecismo entre outras coisas, podia servir para ensinar um pouco da história clássica e até latim, e assegurando que Missas em latim estejam disponíveis e convivam (e concorram) com as restantes.
Quanto ao aborto, que prova maior que a esquerda (ou será a social-democracia de esquerda e direita?) é também muito sensível aos interesses "egoistas", económicos, e individuais, do livre arbítrio total sobre a propriedade e a posse, indo ao ponto de serem maiores do que o direito à vida? É sempre uma supresa ouvir as mulheres de esquerda a proclamar - o corpo é a minha propriedade!
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