CNBC: 'Dead wrong' on Iraq; little known about today's enemies
WASHINGTON - In a scathing report released Thursday, President Bush’s commission on weapons of mass destruction found that America’s spy agencies were “dead wrong” in most of their judgments about Saddam Hussein’s weapons of mass destruction capabilities.
The commission was also highly critical of U.S. abilities to assess what existing adversaries have, stating that the United States knows “disturbingly little” about their weapons programs.
On Saddam, the commission stated that “we conclude that the intelligence community was dead wrong in almost all of its prewar judgments about Iraq’s weapons of mass destruction. This was a major intelligence failure".
The main cause, the commission said, was the intelligence community’s “inability to collect good information about Iraq’s WMD programs, serious errors in analyzing what information it could gather and a failure to make clear just how much of its analysis was based on assumptions rather than good evidence. “On a matter of this importance, we simply cannot afford failures of this magnitude,” the report said.
Nota: Mas o problema principal é que um conjunto simples de reflexões indicava precisamente para esta falha de pressupostos, quer no que respeita ao
- suposto perigo militar (já tinham sido derrotados em meia dúzia de dias no Golfo I e depois de 10 anos de sanções com graves repercussões para os civis...),
- às supostas ligações à AlQaeda (os Estados, nenhum Estado "gosta" de terroristas por causa do seu potencial subversivo, para além disso, o ditador mais secular e a personagem mais fundamentalista dificilmente iriam cooperar),
- às expectativas de serem recebidos com "flores" (como já disse, a única razão porque a stuação é ainda assim controlável é porque os xiitas e Kurdos viram na ocupação e na democracia uma via para as suas pretensões).
Agora, Paul Wolfitz já no fim da guerra fria e da queda pacífica do muro, numa para-comissão especial criada na CIA, também se enganou redondamente ao falar que a URSS estava mais perto do que sempre, da sua força e perigo máximo para o "mundo livre".
Que o fim dos tempos não tenha ocorrido só o podemos agradecer a Ronald Reagan e Margaret Tatcher.
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