Re: "Escolhas difíceis", no Insurgente:
"Para mim, é uma questão muito complicada e não é nada claro quem está a interferir nos direitos de quem. A única razão relativamente clara (e não ambígua) que vejo para fundamentar uma oposição à lei é o facto de não ser uma competência federal."
1. Um sinal de que todo o federalismo é difícil de praticar... pelos orgãos federais. E isto está inteiramente certo:"Attorneys for Michael Schiavo, her husband, say they will argue the new law that enabled federal involvement is unconstitutional."
2. Como está bem visivel em Rothbard en "THE RIGHT TO KILL, WITH DIGNITY?", "O" defensor da eutanásia acabou por sugerir, num caso específico em que uma doente que tinha expressamente manifestado a vontade de continuar viva mesmo que "caísse" num estado vegetativo e tendo assegurado os meios financeiros para isso, que:
"If overwhelming medical opinion says treatment is pointless, courts should arbitrate disputes between doctors and families." E Rothbard remata com : Now just a minute, where do courts get the right to decide life or death? Does government have more of a right to commit murder than doctors, or what? And on what principles are the courts supposed to decide that "arbitration"?
O que podemos tirar daqui é que muitas e muitas vezes, é dificil antever que caminhos serão percorridos depois de determinados passos serem dados. Passos estes que parecem ser evidentes, demasiado evidentes. Mas cada passo traz consigo um novo passo e um caminho desconhecido.
A eugenia foi defendida no inicio do século 20 de forma alargada um pouco por todo o mundo em termos muito objectivos e de propostas de aplicação necessáriamente muito limitada parecendo assim até muito racional e justificada, creio que até Churchill teceu considerações sobre o assunto. Mas depois, uma sucessão de acontecimentos, levou a que uns quantos dessem um passo gigante em direcção ao mal absoluto - o necessário para nunca mais se falar no assunto, mas um preço excessivo.
O filme de Clint Eastwood é sobre um conflito moral individual. Não sobre "legalização", não sobre chegar a uma verdade colectiva que se aplica universalmente, proclamada e sancionada pelo monopólio uniformizador sobre "legal"/"ilegal" que o estatismo reivindica.
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