Parece causar estranheza propor a distribuição das acções das empresas públicas pelos contribuintes, mas não vislumbro porquê.
Partindo do princípio que não falamos de empresas públicas com origem em "nacionalizações" (caso em que a solução legal deve passar em primeira análise, não por re-privatização, mas pela devolução aos donos legítimos) e que não têm um carácter municipal (caso em que a possibilidade de municipalização deve ser considerada), a distribuição de tal propriedade colectiva pelos contribuintes que a financiaram deve ser considerada.
Um método perfeitamente aceitável seria usar a colecta de IRS registada de cada contribuinte como critério de distribuição dessa propriedade. As acções podem ser cotdas em bolsa e depois cada um saberá o que fazer com elas. Potenciais investidores interessados na aquisição de tais empresas poderão considerar lançar Ofertas Públicas de Compra, sendo os novos accionistas livres de decidir da bondade (ou não) de tal oferta. Ou então a nova equipe de gestão consegue manter a independência do negócio.
Vantagens:
1. Devolução de propriedade aos seus financiadores.
2. Poupa-se mais um processo de venda intermediado pela classe política.
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