Via Insurgente: Greenspan, the greatest central banker ever
LT proclama "Na minha vida anterior, como trader, aprendi a respeitar e admirar Alan Greenspan e, mesmo sem ter feito uma ínfima parte da investigação de Reis e Blinder, concordo plenamente que Greenspan é o maior banqueiro central de sempre."
Bom, eu na minha vida anterior como "trader" aprendi a tentar lucrar com Greenspan - comprar ouro e esperar que o sistema siga o normal curso da natureza de todos os projectos estatistas (por falar nisso, está a fazer máximos desde que recuperou do grande esquema praticado pelos Bancos Centrais de todo o mundo que deprimiu artificialmente as cotações da única moeda natural da civilização) - e pelo caminho tirar partido das grandes flutuações nos mercados de capitais devido às incertezas crónicas e periódicas sobre a solvência do sistema monetário internacional.
O que Greenspan conseguiu foi dar a ilusão a liberais e conservadores de toda a espécie que um sistema de monopólio estatista de "fiat money" funciona: pedaços de papel que não representam nenhum bem real feitos "moeda" por decreto-legislação e impostos coercivamente à população depois da extorsão em massa das moedas e barras detidas por esta - foi esta a Boa Nova anunciada pela Idade do Estatismo Moderno após a Primeira Grande Guerra.
Desde que iniciou as sua funções presidiu a todas as ajudas à custa de mais inflação monetária: O crash de 1987, 2 grandes mini-crash (crise da Rùssia, Coreia) antes da queda final da grande bolha em 2001, passando pela ajuda aos prémios nobels de economia no Long Term Capital.
Como não deixar de se interrogar sobre a sua viabilidade? Como podem os liberais não notarem que a Idade dos Grande Déficits só se torna possível porque moeda e dívida pública são as duas faces da moeda estatista (olhem para o balanço de um Banco Central)? Como não ver os grande problemas - os ciclos económicos (1929 foi apenas 16 anos depois da criação do FED), a economia baseada em crédito, a ilusão da inflação monetária (entendida como aumento da quantidade e não dos preços), os beneficiários (o Estado porque possibilita os déficis, os bancos que em parte concedem crédito não pela intermediação de poupança mas pela pura criaçao monetária, as grandes empresas que são as primeiras a beneficiar das quantidades adicionais de crédito antes dos preços o reflectirem).
O elogio de Greenspan é o elogio do estatista que adia a ilusão que tal monstro pode funcionar. Mas irónico é que Greenspan, que andou pelos circulos de Ayn Rand e conhece bem os "austriacos", disse o seguinte em 1966:
"An almost hysterical antagonism toward the gold standard is one issue which unites statists of all persuasions. They seem to sense – perhaps more clearly and subtly than many consistent defenders of laissez-faire – that gold and economic freedom are inseparable, that the gold standard is an instrument of laissez-faire and that each implies and requires the other(...)
With a logic reminiscent of a generation earlier, statists argued that the gold standard was largely to blame for the credit debacle which led to the Great Depression. If the gold standard had not existed, they argued, Britain’s abandonment of gold payments in 1931 would not have caused the failure of banks all over the world. (The irony was that since 1913, we had been, not on a gold standard, but on what may be termed "a mixed gold standard"; yet it is gold that took the blame.) But the opposition to the gold standard in any form – from a growing number of welfare-state advocates – was prompted by a much subtler insight: the realization that the gold standard is incompatible with chronic deficit spending (the hallmark of the welfare state).
Stripped of its academic jargon, the welfare state is nothing more than a mechanism by which governments confiscate the wealth of the productive members of a society to support a wide variety of welfare schemes. A substantial part of the confiscation is effected by taxation. But the welfare statists were quick to recognize that if they wished to retain political power, the amount of taxation had to be limited and they had to resort to programs of massive deficit spending, i.e., they had to borrow money, by issuing government bonds, to finance welfare expenditures on a large scale.(...)
In the absence of the gold standard, there is no way to protect savings from confiscation through inflation. There is no safe store of value. If there were, the government would have to make its holding illegal, as was done in the case of gold. If everyone decided, for example, to convert all his bank deposits to silver or copper or any other good, and thereafter declined to accept checks as payment for goods, bank deposits would lose their purchasing power and government-created bank credit would be worthless as a claim on goods. The financial policy of the welfare state requires that there be no way for the owners of wealth to protect themselves.This is the shabby secret of the welfare statists’ tirades against gold.
Deficit spending is simply a scheme for the confiscation of wealth. Gold stands in the way of this insidious process. It stands as a protector of property rights. If one grasps this, one has no difficulty in understanding the statists’ antagonism toward the gold standard." Capitalism: The Unknown Ideal.
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