No Público e outros, depara-se com titulos e comentários do género (estou a citar de memória), "uma demonstraçao da América fracturada", "existem 15% no limiar da pobreza", "70% de negros". Ora 15% de "pobres" é apenas uma definição relativa, ou seja, os 15% mais pobres, que por outro lado podia ser dito "menos ricos" pois o seu rendimento médio estará ainda assim situado com toda a certeza acima de 50% mais ricos da população mundial.
Porque não apenas aceitar que a desordem social e a pobreza relativa de uma população de 70% de negros se deve apenas a si próprios - e a cujos problemas é em média resolvido com mais frequência relativa com o recurso ao grande estado social do que por exemplo...coreanos...chineses?
Imaginemos agora uma cidade americana do interior com, vamos dizer... 70% de população WASP - deveremos nós esperar os mesmos acontecimentos? Claro que o argumento passá a ser que esses 70% serão concerteza previligiados...mas será que nunca se perguntam sobre se trocaram consequências com causas?
A outra questão é que começa a ser evidente que a responsabilidade pela manutenção dos diques é exclusivamente estatal com algumas interferências verdes à mistura e que a própria gestão dos acontecimentos deixa a desejar. Será um problema do "Estatismo" americano? Estará a esquerda a pronunciar que não é contra os americanos mas sim o seu "Estado"? A ironia seria imensa.
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