domingo, 25 de setembro de 2005

Somália "anárquica" contra o terrorismo e fundamentalismo

Ah a ironia. E ainda dizia Victor Davis Hanson que o Iraque (e o resto do Médio Oriente?) o que precisa é de Estados nacionais fortes que impeçam a sua divisão interna. É particularmente notável a expressão usada (very anglo-saxonic i woud say) da expulsão de quem queira permanecer"without legitimate business". As histórias de como o negócio floresce em várias partes da Somália, sustentada por tradições tribais de respeito por direitos de propriedade exercidos em favor de "business" já à muito circulam. Mas ao que o maistream se agarra é o que se passa na capital - onde a tentativa de implantação de um Estado " formal" centralista e Islamico - é em si a culpa pelas escaramuças de onde depois o comentário é culpar o "estado de anarquia". Certamente uma qualquer forma de governo, mesmo que informal, é necessário - mesmo que por "governo" possamos entender um clima de amenização de conflitos entre vários grupos e um "status quo" de acalmia que acaba por propiciar o desenvolvimento da economia de produção anárquica que é o capitalismo (na expressão de Marx).

Outsiders, Islamic clerics told to leave Somaliland : "Somaliland, in northwestern Somalia, unilaterally declared independence from the rest of the country after the 1991 ouster of strongman Mohamed Siad Barre plunged the Horn of Africa nation into anarchy.

It is not internationally recognized but is seen widely as an island of relative stability in the lawless country which Western intelligence agencies fear has become a haven for Muslim extremist groups, including Al-Qaeda.(...)

Authorities in Somalia's breakaway region of Somaliland have warned outsiders, particularly Islamic clerics, without legitimate business there to leave immediately following the arrest of several alleged Al-Qaeda operatives.

In a crackdown ordered after the arrests of five suspected members of
Osama bin Laden network during a shootout with police on Friday, Interior Minister Ishmail Aden said non-Somalilanders illegally in the region would be deported.


"I have instructed the (Islamic) clerics from neighbouring Ethiopia and Somalia to leave the country if they do not have legal papers and are not genuine businessmen registered by relevant authorities," Aden said."

Sem comentários:

Enviar um comentário