"Vaticano protege criminoso de guerra?
Lê-se, vê-se, ouve-se - e não se acredita!Carla del Ponte, a Procuradora-chefe do Tribunal Internacional Criminal para a Ex-Jugoslávia acusa a Igreja Católica e a hierarquia do Vaticano de não colaborarem na entrega do acusado de crimes de guerra e violações dos direitos humanos General Ante Gotovina, protegido num mosteiro franciscano algures na sua terra natal, a Croácia. País, cuja abertura de negociações de eventual adesão à UE está dependente da entrega daquele homem pelas suas autoridades ao Tribunal Internacional. " no Causa Nossa
PS: Lembram-se das histórias da Idade Média dos fugitivos de alguma coisa que se protegiam dos poderes dominantes escondendo-se numa Igreja? Não era isso uma fonte de equilibrio do poder instituido - do Rei, do Senhor local, do "Xerife" local?
Pois bem , quem é Católico não deve esquecer que o Estado, qualquer Estatismo (nacional ou internacional) embora o reivindique, não é o único "senhor" da terra.
Quanto a Carla del Ponte...que lidera as operações de internacionalismo humanitário (como diria a outra "with a guilhotine") que fabricou tantas ou mais acusações aos Sérvios (falou-se de 500 000 mortos, descobriram alguns milhares, próprios de uma guerra civil...imagino a vontade que os Ingleses tinham de intervir a favor do Sul na Guerra entre Estados Americana...mas não o fizeram, e no entanto morreram 700 000 nessa guerra, talvez a primeira das guerras modernas) do que Paul Wolfitz a Saddam, e que se tem dedicado a supervisionar uma operação de relações públicas para justificar uma intervenção contra...o Direito Internacional (não, não é porque a ONU não aprovou mas porque nenhum membro da NATO foi atacado e a Servia estava a defender a unidade do seu Estado contra...o terrorismo islâmico...). O resultado foi a destruição de centenas de Igrejas Ortodoxas das mais antigas do Cristianismo.
Agora na "Causa Nossa" nota-se a indignação! A juntar a tudo o que uma organização da sociedade civil, sem impostos nem politica e nem exercito, faz como desfeita a nova ordem politica da neutralidade amoral mas do intervencionismo moral, terá acolhido um perseguido dos "powers that be"!
Ainda por cima, o Vaticano alega que "não tem autoridade directa sobre bispos individualmente"...por acaso é mesmo essa descentralização operacional que explica a solidez da mais antiga e maior organização humana.
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