Eu não sonhei que o Cataláxia se referiu ao facto suposto de os contribuintes terem de "arcar com o sustento faraónico desta gente" (sic), isto é, a realeza; pelo que me parece que os custos da instituição estavam de facto em causa (para já não falar na faraónica adjectivação inflacionada). Outra questão: Burke e Hume defenderam a instituição dinástica antes e independentemente da revolução francesa, pelo que os seus escritos sobre o assunto não devem ser menorizados como comentários circunstanciais...
O Cataláxia, que escolheu o tom "um liberal deve defender isto e não aquilo", vai perdoar-me a indelicadeza de continuar a valorizar mais o "cânone" Hume-Burke que o seu. E, finalmente, lamento que um liberal como o Cataláxia viva na ilusão de que as escolhas democráticas são resultantes de qualquer escolha sua (individual); é curioso que a refutação dessa ilusão seja um dos pontos fortes do texto "pouco actual" de Hume.
Sem comentários:
Enviar um comentário