Mas afinal quanto mais Estado Social é preciso pôr em prática para evitar quer "Paris" quer "Nova Orleaes" (sim, porque também aqui, a população seria precisamente aquela que em média mais recorre ao tal Estado Social americano)?
Talvez passar a despesa do Estado de 50% da economia para...75%? Taxar os "milionários" em 80% para subir as várias pensões em 20%?
Estado Social não cria Coesão Social mas sim disfunção Social.
E pode ser agravada quando aquilo que o mantém ainda gerivel é posto em causa com a de-homogeneização cultural via "integração forçada" a que chamamos de "livre imigração". Não é uma questão de xenofobia (que deve ser combatido) mas sim do fluxo migratório ser regulado por um processo natural e gradual onde as comunidades locais vão explicitamente sancionando esse fluxo por mecanismos de decisão local em vez de serem obrigadas a aceitar aquilo que o governo central, por decisão ou omissão, entende da sua política de imigração. Por vezes a redução ao absurdo facilita. O que seria do Estado Social nórdico (em mutação liberal desde à alguns anos) se um desses países fosse magicamente deslocado para uma qualquer região do terceiro mundo e adoptando a livre imigração com os seus vizinhos, incluindo o direito de voto/etc?
Outro ponto importante, é que quanto menos Estado Social existir, mais condições têm os imigrantes para prosperar e serem menos explorados, porque não têm de se deparar com salários mínimos, contribuições sociais, regulação profissional, etc, que na verdade criam barreiras à sua entrada no mercado de trabalho formal constituindo sim um incentivo ao "trabalho de imigração ilegal".
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