segunda-feira, 14 de novembro de 2005
Pacheco Pereira, Paulo Portas e Francisco Louçã
José Pacheco Pereira não perde uma oportunidade para lembrar o seu ódio de estimação a Paulo Portas. Costumo ler a sua coluna na revista "Sábado" e em geral gosto do que aí leio. Mas Pacheco Pereira tem um hábito, claramente premeditado, de colar a figura de Paulo Portas à de Francisco Louçã. Sempre que refere o líder do BE, Pacheco Pereira arranja forma de dizer que aquele é igual a Paulo Portas e vice-versa. Isto não é sério porque, em termos de ideias, os dois políticos não são equivalentes em "radicalismo", e, como homens públicos, têm também estilos de intervenção diferentes. As parecenças são apenas uma construção da cabeça de Pacheco Pereira. Mas este estratagema também não é sério porque Pacheco Pereira sabe que, na colagem, quem fica a perder é Paulo Portas. E quem ganha é Francisco Louçã. Por muito que julgue, dez anos depois, ter ainda contas a ajustar com um dos maiores adversários do cavaquismo na imprensa, era escusado que Pacheco Pereira prestasse este serviço regular a Francisco Louçã.
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