terça-feira, 21 de novembro de 2006

A defesa do feto e a defesa dos consumidores

"Governo quer proibir televisões de alterar programação

O Governo quer acabar com a contra-programação nas televisões portuguesas. De acordo com o anteprojecto de proposta da lei da televisão, apresentado hoje pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, os operadores de televisão devem informar o público, com razoável antecedência, sobre a sua programação."

O Estado acha por bem legislar sobre todos os aspectos da nossa vida na defesa dos palermas dos consumidores que não sabem recorrer aos tribunais civis para resolver abusos contratuais, intrometendo-se como um Estado absolutista, com o argumento falacioso da defesa da "parte fraca". Só o aborto é que se revela um assunto da estrita competência da mãe.

"devem informar o público, com razoável antecedência, sobre a sua programação"

Isto será como informar o público das alterações (na prática) dos programas eleitorais após passarem a governo?

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