terça-feira, 31 de março de 2009
Leituras sobre o Estado e o Capitalismo
Capitalismo de Estado. Por André Abrantes Amaral.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Gold Watch
Econometria na Economia? (II)
becomes clear. Econometrics not only attempts to ape the natural
sciences by using complex heterogeneous historical facts as if they were
repeatable homogeneous laboratory facts; it also squeezes the qualitative
complexity of each event into a quantitative number and then compounds
the fallacy by acting as if these quantitative relations remain constant in
human history. In striking contrast to the physical sciences, which rest on
the empirical discovery of quantitative constants, econometrics, as Mises
repeatedly emphasized, has failed to discover a single constant in human
history. And given the ever-changing conditions of human will,
knowledge, and values and the differences among men, it is
inconceivable that econometrics can ever do so.
Far from being opposed to history, the praxeologist, and not the
supposed admirers of history, has profound respect for the irreducible
and unique facts of human history. Furthermore, it is the praxeologist
who acknowledges that individual human beings cannot legitimately be
treated by the social scientist as if they were not men who have minds
and act upon their values and expectations, but stones or molecules
whose course can be scientifically tracked in alleged constants or
quantitative laws. Moreover, as the crowning irony, it is the praxeologist
who is truly empirical because he recognizes the unique and
heterogeneous nature of historical facts; it is the self-proclaimed
"empiricist" who grossly violates the facts of history by attempting to
reduce them to quantitative laws."
Praxeology: The Methodology of Austrian Economics by Murray Rothbard
Armadilha de liquidez
Ou outra forma de dizer "insolvência". Muitos economistas preferem falar de "armadilha de liquidez", como se culpa da "insolvência" fosse da armadilha de liquidez". Uma das actividades preferidas do maistream académico é baralhar a si mesmo e aos outros trocadno causas e consequências, depois juntam expressões vazias e algumas expressões matemáticas e no fim recomendam mais inflacionismo, crédito e despesa do Estado.
Negócios: "Banca espanhola afunda após intervenção na Caja Castilla-La Mancha"
domingo, 29 de março de 2009
Merkel (proto-austrian)
sábado, 28 de março de 2009
The Fed and the Housing Bubble
quinta-feira, 26 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Bancos Centrais: como esconder informação "relevante"
"The Congresswoman from Minnesota asks Bankster Puppet Bernanke why it is not public information as to which banks go to the "Federal" Reserve for loans
Komrade Bernanke's basic response is that if this information were made public, the public might wrongly perceive that the borrowing banks might be in weaker shape than those banks that are not borrowing." LRCBlog
A Ética Jesuíta do Capitalismo
"Long before Calvin, the Italian and Dutch commercial towns had practised and later the Spanish Schoolmen codified the rules which made the modern market economy possible. See in this connection particularly H. M. Robertson, Aspects of the Rise of Economic Individualism (Cambridge, 1933), a book which, if it had not appeared at a time when it practically remained unknown in Germany, should have disposed once and for all of the Weberian myth of the Protestant source of capitalist ethics. He shows that if any religious influences were at work, it was much more the Jesuits than the Calvinists who assisted the rise of the ‘capitalist spirit’"
terça-feira, 24 de março de 2009
Get ready for...
Negócios: "A inflação no Reino Unido aumentou no mês passado de forma inesperada, depois dos custos dos bens alimentares terem subido.
O índice de preços no consumidor subiu 3,2% em Fevereiro, contra o mesmo período do ano anterior, anunciou o Departamento de Estatística britânico, segundo a Bloomberg.
Este valor surpreendeu os economistas contactados pela agência noticiosa norte-americana que aguardavam uma inflação de 2,6%."
Sim, precisamos de uma moeda mundial
E exigiria uma grande e apertada "regulação" das "autoridades":
* que as notas e depósitos à ordem representem quantidades físicas realmente depositadas à guarda e não como crédito ao banco.
* que os bancos que emitissem notas e depósitos sem cobertura a 100% tornem explícito tal possibilidade nas suas notas e depósitos (e assim, não poderiam nunca ser fungíveis com os primeiros... sendo com toda a probabilidade trocados a desconto).
E sendo assim, os bancos para concederem crédito (coitadinhos...) teriam de convencer primeiro aforradores a concederem formalmente crédito ao banco (podemos chamar de "depósitos a prazo"), e assim exercerem de forma honesta e com racionalidade económica a função de intermediação entre poupança prévia e concessão de crédito.
PS: Diga-se que a única "regulação" e "autoridade" necessária aqui é o direito civil onde o contrato de depósito civil por um lado e o de crédito por outro está definido.
PS2: Seria provável que a prata e outros pudessem também ser utilizados para menores denominações e utilização física amoedada.
PS3: Não existe nenhum fascínio pelo ouro. Resulta apenas ser o elemento cuja quantidade total disponível é a mais estável que se conhece (dado o seu não consumo e a produção anual extremamente modesta relativamente ao stock total disponível).
Adenda: FT China calls for new reserve currency "China’s central bank on Monday proposed replacing the US dollar as the international reserve currency with a new global system controlled by the International Monetary Fund."
segunda-feira, 23 de março de 2009
DEAD END OF THE WORLD PAPER-MONEY UNION
The Ethics of Money Production, JÖRG GUIDO HÜLSMAN:
"As we have seen, there is a strong tendency for the formation of currency blocks around the paper monies used in the countries with the largest capital markets. The driving force in this process is the quest of foreign governments for additional revenue. The governments that control the large capital markets have little incentive to adopt the currencies controlled by other governments. But governments that control only a small tax base and cannot tame their appetite for more money must at some point turn to international capital markets; and this sooner or later forces them to adopt a foreign paper money, or to merge its paper money with the paper monies controlled by other governments.
We have also seen that the connectivity between international capital markets creates an incentive for competing standard paper-money producers to cooperate and, eventually, to merge. This consolidation and centralization process is at present far from being completed. Today’s international monetary order is an order in transition. (...)
There would then be just one paper money for the entire world, possibly with a few remaining national paper currencies that serve as money certificates for the global money. The great project that Lord Keynes unsuccessfully promoted at the 1944 Bretton Woods conference would then finally have come true.
We have already pointed out all essential implications of such an event. Even a national paper money is a powerful engine of economic, cultural, and spiritual degradation. How much more would this be the case with a global paper money? Such a monetary regime would provide the economic foundation of a totalitarian nightmare.
It is true that we are still far away from this scenario. Great obstacles stand in its way, because it would require no less than a political unification of mankind.
But let us assume for the moment that these problems could be overcome in the near future. And let us also assume that fears of totalitarianism could be dispelled by an appropriate moral education of political leaders, who would then excel in the art of selfrestraint.
Would this solve the problem of monetary constitution? Would it give the world a true monetary order that did not bear in its very bosom a tendency for self-destruction, a tendency inherent in all fiat monetary systems?
In light of our general discussion of paper money, the answer is patent. All paper-money systems, be they national or international, labor under the presence of moral hazard. In the long run, therefore, a global paper money cannot evade the fate of national paper money. It must either collapse in hyperinflation or force the government to adopt a policy of increasing control, and eventually total control, over all economic resources. Both scenarios entail economic disruptions on a scale that we can barely imagine today. The inevitable result would be death for many hundreds of millions of human beings.
There is hope, however. Mankind is free to return at any time to the natural production of money, which is in fact the only ethically justifiable and economically viable monetary
order."
O estado de arte da civilização
Portanto, os Bancos compram a sua própria dívida agora isenta de risco porque tem adicionada uma garantia do Estado, e com dinheiro .... criado pelo próprio Banco Central. E a crise assim passa, sem problemas.
A minha veia anarquista diz-me que o presente Regime civilizacional de grandes Estados sociais-democratas já não sabe o que faz, entrou em pânico, e está acompanhado por esse grandes feiticeiros misticistas (acreditam no Crédito sem poupança prévia, que a simples criação de dinheiro induz a sua própria procura e que o consumo é a origem do bem estar) que dão pelo nome de economistas e banqueiros centrais. Temo que o fim do Regime (embora desejável) não seja coisa bonita de se ver. Até porque o Regime vai mostrar que é capaz de tudo antes de implodir.
1. Treasury Announces $1 Trillion Plan to Buy Banks' Bad Debt
2. "El 70% de la deuda emitida con aval se la quedan los propios bancos
Compran los bonos avalados y los usan como garantía para obtener liquidez en las subastas del BCE. No les consume capital y sacan un margen sustancioso.
Los bancos están devorando las emisiones de deuda con aval del Estado colocadas por otras entidades. Y es que lo tienen todo. Con el mismo riesgo que la deuda pública, ofrecen una rentabilidad más elevada; no les consume capital o recursos propios, uno de los parámetros que más se miman en medio de una de las peores crisis financieras de la historia; y el Banco Central Europeo (BCE) les permite utilizar estos activos como garantía para obtener liquidez en las subastas rutinarias que realiza.Los bancos españoles han emitido ya 13.500 millones de euros con garantía estatal desde enero, de los que las propias entidades han comprado el 68% de media, es decir, 9.180 millones de euros. "
A regulamentação bancária e monetária que falta
- impôr 100% de reservas nos depósitos à ordem
- restringir o crescimento da massa monetária pelos Bancos Centrais.
Claro que tudo isso seria natural com a liberalização do uso do ouro e prata como moeda, acabando assim a sua proibição.
The inflationists' dream
"Clearly, the inflationists' dream is some sort of world paper money, manipulated by a world government and Central Bank, inflating everywhere at a common rate. This dream still lies in the dim future, however; we are still far from world government, and a national currency problems have so far been too diverse and conflicting to permit meshing into a single unit. Yet, the world has moved steadily in this direction" What Has Government Done to Our Money?, Murray N. Rothbard em 1980
domingo, 22 de março de 2009
O "Primeiro Tratado" de Locke
Leitura complementar: Locke e a Escola de Salamanca.
sábado, 21 de março de 2009
Nomos
quinta-feira, 19 de março de 2009
Matemática em Economia?
The equations of physics describe a process through time, while those of economics do not describe a process at all, but merely the final equilibrium point, a hypothetical situation that is outside of time and will never be reached in reality. Furthermore, they cannot say anything about the path by which the economy moves in the direction of the final equilibrium position. As there are no constant relations between any of the elements which the science of action studies, there is no measurement possible, and all numerical data available have merely a historical character; they belong to economic history and not to economics as such. The positivist slogan, "science is measurement," in no way refers to the sciences of human action; the claims of "econometrics" are vain."
Mises Reviews Rothbard's Man, Economy, and State, by Ludwig von Mises
terça-feira, 17 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
História do crescimento da massa monetária (M2 USD YOY, desde 1960)
Austrian Scholars Conference
Peter Schiff:
Why the Meltdown Should Have Surprised No One
The Henry Hazlitt Memorial Lecture. Recorded 13 March 2009 at the Ludwig von Mises Institute in Auburn, Alabama. [1:15:31]
George A. Selgin:
The Private Supply of Money
F. A. Hayek Memorial Lecture. Recorded 14 March 2009 at the Ludwig von Mises Institute in Auburn, Alabama. [1:00:13]
Subsidiar a AIG (ou o BPN, ou o BPP, ...) é ajudar as contrapartes
March 16 (Bloomberg) -- American International Group Inc., under pressure to reveal how it spent billions of dollars in taxpayer funds since its September bailout, said $105 billion flowed to U.S. states and banks including Goldman Sachs Group Inc., Societe Generale SA and Deutsche Bank AG.
Banks that bought credit-default swaps or traded securities with AIG got $22.4 billion in collateral, $27.1 billion in payments from a U.S. entity to retire the derivatives, and $43.7 billion tied to the securities-lending program, AIG said yesterday in a statement. States led by California and Virginia got $12.1 billion tied to guaranteed investment contracts. (...)
AIG Reversal
Goldman Sachs led beneficiaries, with $12.9 billion, followed by SocGen, France’s No. 3 bank, with $11.9 billion, and Deutsche Bank, Germany’s biggest lender, with $11.8 billion. New York-based AIG and the Fed had previously refused to reveal the counterparties, saying the contracts were confidential and that the information could damage AIG’s business prospects. "
sábado, 14 de março de 2009
Pão, sal e liberdade
Ignoring the Austrians
Austrian economists assert the current crisis is the inevitable result of the Fed's successive efforts to counter each previous bust. As the credit expansion pumped up asset values to unsustainable levels, the eventual collapse would result in a contraction of credit as losses decimate banks' balance sheets and render them unable to lend. That sounds like an accurate diagnosis of the current problems.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Freedom Alert: World (statist) Currency
Robert Mundell, autor da estapafúrdia noção de zonas monetárias óptimas (whatever that means) agora parece achar o mundo uma "zona óptima".
Curioso, porque o mundo já teve uma moeda única (o ouro, e também a prata ... ainda que com a habitual deturpação de reservas parciais), essencialmente adoptada voluntariamente em todas as culturas e regiões e religiões do mundo, tendo a mesma clique acabado com essa moeda mundial, pela força.
Agora querem impor uma moeda única (a deles, de forma aos economistas poderem fantasiarem sobre a sua própria importância em que pretendem saber que sabem "calibrar" políticas monetárias, decidindo taxas de juro...).
E porquê? Para anularem a última forma de punição via taxas cambiais.
E conseguir o quê? Ainda uma maior capacidade de praticarem a sua religião pagã de misticismo inflacionista: uma espécie de "Money creates its own demand".
Reforma tranquila das Freguesias em (muito) poucas palavras
A propósito desta notícia: "Associação Nacional de Freguesias processa hoje o Estado - A Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) deverá hoje entregar uma acção contra o Estado pelo incumprimento da legislação na remuneração dos presidentes de junta que exercem a tempo inteiro."
Tal como o vejo, as freguesias deviam ser directamente financiadas pelo IMI liquidado pelos proprietários locais, os quais deviam constituir uma Assembleia Geral onde fosse eleito um "Presidente da Junta" e a sua equipe, e fosse aprovado um orçamento e actividades (como cuidar do espaço comum, limpeza, seguranças, etc).
Tal Reforma não deve ser imposta, deve ser adoptada pelas Frequesias quando e se o quiserem.
Tira poder ao Município? Claro, e ainda bem. Na verdade devem ter as freguesias também a capacidade de veto sobre algumas coisas, como o licenciamento de lugares nocturnos ou a aprovação de projectos com volumetrias consideradas de impacto (e potencialmente descaracterizadoras), a gestão da sua segurança, etc.
Gold Watch
"(...) The United States Mint said sales of its one-ounce American Eagle gold bullion coins rocketed to 710,000 ounces in 2008, from 140,000 ounces a year before.
"The demand for gold and silver has been unprecedented," a spokesman for the Mint told Reuters.
The chairman of the French Mint, Christophe Beaux, said sales roughly doubled last year in value terms and are expected to rise by another 50 percent this year."
Re: O multiplicador keynesiano
Ver aqui como Rothbard ridiculariza (gostava de usar outro termo, mas acho demasiado grave que isto tenha sido considerado "ciência" durante tanto tempo ... e na verdade ainda é) o conceito de “multiplicador” no seu tratado de economia:
C. The Multiplier
The once highly esteemed “multiplier” has now happily faded in popularity, as economists have begun to realize that it is simply the obverse of the stable consumption function. However, the complete absurdity of the multiplier has not yet been fully appreciated. The theory of the “investment multiplier” runs somewhat as follows:
Social Income = Consumption + Investment
Consumption is a stable function of income, as revealed by statistical correlation, etc. Let us say, for the sake of simplicity, that Consumption will always be .80 (Income).[76]
In that case,
Income = .80 (Income) + Investment..20 (Income) = Investment; orIncome = 5 (Investment).
The “5” is the “investment multiplier.”
It is then obvious that all we need to increase social money income by a desired amount is to increase investment by 1/5 of that amount; and the multiplier magic will do the rest. The early “pump primers” believed in approaching this goal through stimulating private investment; later Keynesians realized that if investment is an “active” volatile factor, government spending is no less active and more certain, so that government spending must be relied upon to provide the needed multiplier effect. Creating new money would be most effective, since the government would then be sure not to reduce private funds. Hence the basis for calling all government spending “investment”: it is “investment” because it is not tied passively to income.
The following is offered as a far more potent “multiplier,” on Keynesian grounds even more potent and effective than the investment multiplier, and on Keynesian grounds there can be no objection to it. It is a reductio ad absurdum, but it is not simply a parody, for it is in keeping with the Keynesian method.
Social Income = Income of (insert name of any person, say the reader) + Income of everyone else.
Let us use symbols:
Social income = Y
Income of the Reader = R
Income of everyone else = V
We find that V is a completely stable function of Y. Plot the two on coordinates, and we find historical one-to-one correspondence between them. It is a tremendously stable function, far more stable than the “consumption function.” On the other hand, plot R against Y. Here we find, instead of perfect correlation, only the remotest of connections between the fluctuating income of the reader of these lines and the social income. Therefore, this reader’s income is the active, volatile, uncertain element in the social income, while everyone else’s income is passive, stable, determined by the social income.
Let us say the equation arrived at is:
V = .99999 Y
Then, Y = .99999 Y + R
.00001 Y = RY = 100,000 R
This is the reader’s own personal multiplier, a far more powerful one than the investment multiplier. To increase social income and thereby cure depression and unemployment, it is only necessary for the government to print a certain number of dollars and give them to the reader of these lines. The reader’s spending will prime the pump of a 100,000-fold increase in the national income.[77]
Adenda: Science Is as Science Does - "(...) Austrian economists don't claim to be doing empirical science. Keynesians do. What is ironic to me as an empirical scientist, is that it is the Austrians who get their predictions right, while Keynesians seem to have been caught like deer in the headlights.
This pattern is nothing new to the current crisis. It was Ludwig von Mises who predicted the Great Depression, while Irving Fisher, still highly revered by the Keynesians, proceeded to lose his fortune.
It was the Keynesians who assured us that we were headed for a severe recession (which never materialized) after World War II if the government cut back on its spending.
It was Fed chairman Arthur Burns who assured Murray Rothbard that a continuation of the inflationary recession was impossible.
Time after weary time, it is the mainstream and Keynesian economists (who ridicule and ignore Austrian economics as unscientific) whose predictions are utterly refuted by the events of history. Yet they continue to propound their eternal nonsense and use government coercion to force their bankrupt ideology on everyone else. As Paul Feyerabend said, "I have no objection to incompetence but I do object when incompetence is accompanied by boredom and self-righteousness."
I would also add that I object when incompetence, boredom, and self-righteousness are accompanied by government coercion. But that is a digression.
What I mean to insist on here is that Keynesian economists, who claim to be empirical scientists, ought to abandon their theory. The entire history of civilization stands as a monumental falsification of it. Or please, at the very least, stop degrading the good name of empirical science with such rubbish."
... depois de Adam Smith II
O Vol. II, aqui (pdf).
Classical Economics - An Austrian Perspective on the History of Economic Thought, Volume II, Murray N. Rothbard
Introduction vii
Acknowledgements xv
1. J.B. Say: the French tradition in Smithian clothing 1
2. Jeremy Bentham: the utilitarian as big brother 47
3. James Mill, Ricardo, and the Ricardian system 69
4. The decline of the Ricardian system, 1820-48 101
5. Monetary and banking thought, I: the early bullionist controversy 157
6. Monetary and banking thought, II: the bullion Report and the return to gold 191
7. Monetary and banking thought, III: the struggle over the currency school 225
8. John Stuart Mill and the reimposition of Ricardian economics 275
9. Roots of Marxism: messianic communism 297
10. Marx's vision of communism 315
11. Alienation, unity, and the dialectic 347
12. The Marxian system, I: historical materialism and the class struggle 369
13. The Marxian system, II: the economics of capitalism and its inevitable demise 407
14. After Mill: Bastiat and the French laissez-faire tradition 439
Bibliographical essay 477
Index 507
quinta-feira, 12 de março de 2009
Austrian Scholars Conference 2009: Destaques de amanhã
The Private Production of Urban Planning
• WALTER BLOCK AND WILLIAM BARNETT (Loyola University New Orleans)
Time Deposits: Fraud and the ABCT
• WILLIAM ANDERSON (Frostburg State University)
Say’s Law and the Austrian Business Cycle Theory
Austrian Scholars Conference 2009 Live Forum
... antes de Adam Smith
"Economic Thought Before Adam Smith"
An Austrian Perspective on the History of Economic Thought Volume I
Introduction vii
Acknowledgements xv
1. The first philosopher-economists: the Greeks 1
2. The Christian Middle Ages 29
3. From Middle Ages to Renaissance 65
4. The late Spanish scholastics 97
5. Protestants and Catholics 135
6. Absolutist thought in Italy and France 177
7. Mercantilism: serving the absolute state 211
8. French mercantilist thought in the seventeenth century 233
9. The liberal reaction against mercantilism in seventeenth century France 253
10. Mercantilism and freedom in England from the Tudors to the Civil War 275
11. Mercantilism and freedom in England from the Civil War to 1750 307
12. The founding father of modern economics: Richard Cantillon 343
13. Physiocracy in mid-eighteenth century France 363
14. The brilliance of Turgot 383
15. The Scottish Enlightenment 415
16. The celebrated Adam Smith 433
17. The spread of the Smithian movement
quarta-feira, 11 de março de 2009
liberdades não constitucionais II: o direito de asilo nas Igrejas (Idade Média)
"Many ancient peoples, including the Egyptians, the Greeks, and the Hebrews, recognized a religious "right of asylum," protecting criminals (or those accused of crime) from legal action to some extent. This principle was later adopted by the established Christian church, and various rules developed to qualify for protection and just how much protection it was.
According to the Council of Orleans in 511, in the presence of Clovis I, asylum was granted to anyone who took refuge in a church, in its dependences or in the house of a bishop. This protection was given to murderers, thieves or people accused of adultery. It also concerned the fugitive slave, who would however be handed back to his owner if this one swore on the Bible not to be cruel. This Christian right of asylum was confirmed by all following councils. (...)
(...)
Sometimes the criminal had to get to the church itself to be protected, and might have to ring a certain bell there, or hold a certain ring or door-knocker, or sit on a certain chair ("frith-stool"), and some of these items survive at various churches. In other places, there was an area around the church or abbey, sometimes extending as much as a mile and a half, and there would be stone "sanctuary crosses" marking the boundary of the area; some of those still exist as well. Thus it could become a race between the felon and medieval law officers to the nearest sanctuary boundary, and could make the serving of justice a difficult proposition.
Church sanctuaries were regulated by common law. An asylum seeker was to confess sins, surrender weapons, and be placed under the supervision of the head of the church or abbey where they had fled. They then had forty days to make one of two choices: surrender to secular authorities and stand trial for the alleged crimes, or confess their guilt and be sent into exile (abjure the realm), by the shortest route and never return without the king's permission. Anyone who did come back could be executed by the law and/or excommunicated by the Church.
If the suspect chose to confess their guilt and abjure, they would do so in a public ceremony, usually at the gate of the church grounds. They would surrender their possessions to the church, and any landed property to the crown. The coroner, a medieval official, would then choose a port city from which the fugitive should leave England (though the fugitive sometimes had this privilege). The fugitive would set out barefooted and bareheaded, carrying a wooden cross-staff as a symbol of protection under the church. Theoretically they would stay to the main highway, reach the port and take the first ship out of England. In practice, however, the fugitive could get a safe distance away, abandon the cross-staff and take off and start a new life. However, one can safely assume the friends and relatives of the victim knew of this ploy and would do everything in their power to make sure this did not happen; or indeed that the fugitive never reached their intended port of call, becoming a victim of vigilante justice under the pretense of a fugitive who wandered too far off the main highway while trying to "escape."
Knowing the grim options, some fugitives rejected both choices and opted for an escape from the asylum before the forty days were up. Others simply made no choice and did nothing. Since it was illegal for the victim's friends to break into an asylum, the church would deprive the fugitive of food and water until a decision was made."
terça-feira, 10 de março de 2009
Leitura recomendada
Reconhecer a falência do Estado Social
liberdades não constitucionais
* De certa forma contrapunha essa visão do Estado como monopólio, coisa que só adquire na sua faceta moderna, com um post meu antigo de 2005 citando Hespanha:
2005/11/13
História do Direito I, em a ” Cultura Jurídica Europeia - Síntese de um Milénio” 3ª edição, António Manuel Hespanha
“…conceitos como pessoa, liberdade, democracia, família, obrigação, contrato, propriedade, roubo, mocídio, são conhecidos como construções jurídicas desdes os inícios da história do direito europeu. Contudo, se avançarmos um pouco na sua interpretação, logo veremos que, por baixo da superfície da sua continuidade terminológicca, existem rupturas decisivas no seu significado semântico. (…)
Alguns exemplos desta falsa continuidade.
O conceito de família, embora use o mesmo suporte vocabular desde o direito romano (familia), abrangia, não apenas parantelas muito mais vastas, mas também não parentes (como os criados ou os escravos [famuli]) e até os bens da «casa».
O conceito de obrigações como «vínculo jurídico» aparece com o direito romano; mas era entendido num sentido metarialístico, como uma vinculação do corpo do devedor à dívida, o que explicava que, em caso de não cumprimento, as consequências caíssem sobre o corpo do devedor ou sobre a sua liberdade (prisão por dívidas).
O conceito de «liberdade» começou, na Grécia clássica, por designar a não escravidão (…) na Roma republicana designa a não dependência de outro privado (…) só muito mais tarde, incorpora a ideia…de liberdade de agir politicamente; ou mesmo, ainda mais tarde, de receber do Estado o apoio necessário (…)
A palavra «Estado» (status) era utilizada em relação aos detentores do poder (status rei romanae, status regni); mas não continha em si as características conceituais do Estado ( exclusivismo soberania plena extensos privilégios «de império» relativamente a particulares [jurisdição especial, irresponsabilidade civil, privilégio de execução prévia]) tal como nós o entendemos”
* Também Bruno Leoni, um jurista italiano fundador da Mont Pelerin (morreu tragicamente pelos 40) e cunhador da grande frase “Law is something to be discovered”, afirma claramente que o direito romano só é “romanistico” (para usar a expressão do post) no que respeita à administração pública, no civil não é verdade que seja algo que seja oponível ao “common law” como é costume fazê-lo em exagero.
Eu quase que arrisco a dizer que é com Napoleão que o direito na Europa continental se materializa como uma espécie de decreto legislativo. AO contrário do costume de convivência de variadas fontes de direito, algumas em oposição e tensão. O absurdo é que é na corrente “Liberal” e “democrática” da história que o Estado decreta o absolutismo dizendo “o Direito sou eu”.
Enfim, ilusões e paradoxos. Não se deve esperar demasiado duma constituição. A história da “evolução” da constituição nos EUA só nos pode deixar cépticos. Cépticos como um conservador (que vê pouco em grandes construções por um lado e que tem medo daquilo que tem poder para fazer o bem porque passa a ter o poder para fazer o mal - nomeadamente destruir a sua tranquilidade) tem de ser.
E complemento ainda com a segunda parte da citação de Hespanha;
2005/11/15
História do Direito IIe as liberdades antigas…da Idade Média.
“Contudo, a vinculação do passado ao imaginário contemporâneo pode levar a consequências ainda mais sérias. Possívelmente, a uma total incompreensão do direito histórico, sempre que a sua própria lógica for subvertida pelo olhar do historiador.
Por exemplo, isto acontece quando se lêm as cartas régias que, na Idade Média, protegiam a inviolabilidade do domicílio (enquanto expressão territorial do poder deméstico) como antecipações das modernas garantias constitucionais de protecção da privacidade individual.
Na verdade, o que então estava em jogo era a autonomia da esfera doméstica frente à esfera política da respublica, no âmbito de uma constituição política pluralista, em que os poderes periféricos competiam com o poder central.
[nota: o aqui está em causa é a verdadeira liberdade: a da soberania na ordem doméstica, da sua propriedade, como realidade que está fora da gestão pública]
Bem pelo contrário, nada estava mais fora de causa do que a ideia de proteger direitos individuais, os quais eram então completamente sacrificados no próprio seio da ordem doméstica.
[nota: já aqui tenho comentado que é ao Estado que o individualismo radical, do tipo, independente de qualquer autoridade da sociedade civil - famila, comunidade, religião, etc - deve tudo - incluindo a capacidade de não depender dessa sociedade civil porque o Estado tudo fornece e todos os direitos positivos garante]
Outra ilustração do mesmo erro seria uma leitura representativa (no sentido de hoje) das antigas instituições parlamentares (as «cortes» ibéricas ou os parlamentos franceses do Antigo Regime); embora se tratasse de assembleias que «representavam» o reino, a ideia de representação que aqui domina é, não a actualmente corrente na linguagem política, mas antes a corrente hoje no teatro - os actores tornam visíveis (apresentam públicamente) as personagens, mas não são seus delegados, seus mandatários, não exprimem a sua vontade(…) ”
[nota: acho esta visão simplesmente deliciosa, quem não acha, se pensar bem nisso, como utópica, ingénua e pouco prática, que na Assembleia estão representantes com mandato no sentido civil? Muito mais verdadeira e prática assumir que o papel da Assembleia é "representar" para tornar "visivel" o que a população é, se queixa, etc, permitindo ao poder assim tomar contacto com a comunidade]
em a ” Cultura Jurídica Europeia - Síntese de um Milénio” 3ª edição, António Manuel Hespanha
* De Bruno Leoni, disponível online (chamo a atenção para o terceiro texto):
http://mises.org/literature.aspx?action=author&Id=44
On A Recent Theory of “Legal Obligation”Libertarian Papers, Vol. 1 (2009), Article No. 16Bruno Leoni Libertarian Papers
Two Views of Liberty, Occidental and Oriental (?)Libertarian Papers, Vol. 1 (2009), Article No. 15Bruno Leoni Libertarian Papers
On Mathematical Thinking in EconomicsVol. 1 Num. 2Bruno Leoni Journal of Libertarian Studies
segunda-feira, 9 de março de 2009
Corrida aos Bancos e a "garantia" de 100% dos depósitos
'Run on UK' sees foreign investors pull $1 trillion out of the City": A silent $1 trillion "Run on Britain" by foreign investors was revealed yesterday in the latest statistical releases from the Bank of England. The external liabilities of banks operating in the UK – that is monies held in the UK on behalf of foreign investors – fell by $1 trillion (£700bn) between the spring and the end of 2008, representing a huge loss of funds and of confidence in the City of London."
Como o dinheiro sai, tem que entrar outro em substituição: as injecções de mais moeda por parte do Banco de Inglaterra. O que agrava o problema. E isto explicará parte da valorização do dólar nos últimos tempos.
Assim, a ajuda aos bancos caracteriza-se por ajudar os investidores mais sofisticados a tirarem o dinheiro em tranquilidade. Como no BPN, entra a Caixa Geral de Depósitos para os maiores depositantes poderem ter uma vida tranquila.
O outro problema, apontado por Jim Rogers mas previsível, é como o caso inicial do Nothern Rock prova, que ao ajudar um Banco, prejudica-se os bons (vá lá, menos maus...). Ao estender a garantia a 100% dos depósitos do Nothern Rock, em vez de o deixar liquidar com a garantia limitada estipulada na Lei, logo de imediato os bons Bancos viram os depósitos serem levantados para serem colocados no... Nothern Rock. Aqui em Portugal vê-se isso a favor da CGD (com uma garantia implícita). E depois passou-se o mesmo entre países. A (suposta) garantia de um país à totalidade dos Depósitos levou a transferências imediatas dos outros para si.
Claro que logo a seguir, a conclusão inevitável deste processo é... garantir todos os depósitos de todos os Bancos em todo o Mundo! Genial! Tem piada como não se vê a estupidez da possibilidade conceptual de alguma coisa ou alguém "garantir" toda a moeda em DO´s na economia. Essa garantia é apenas nominal e arriscamos um caos de hiper-inflação, mas no mínimo teremos o problema de como distinguir maus bancos a pagar altas taxas de juro dos outros. Se é tudo garantido...
PS: Na economia real, impedir a liquidação por exemplo da GM impede também outros concorrentes mais saudáveis possam sobreviver sem ajuda, em vez de poderem competir pelos recursos e quota de mercado dos concorrentes agora liquidados. E assim, os Estados vão ter de ajudar toda a economia real e todo o sistema financeiro.
domingo, 8 de março de 2009
A nation of sheep will beget a government of wolves
A solidariedade
Quantidade de moeda e preços
Hayek, Friedman e os neoclássicos
Eu tenho muitos problemas conceptuais em lidar com os argumentos austríacos, porque eles têm uma abordagem à economia que nem eu nem a grande maioria dos estudiosos pensa ser sequer científica. A base do pensamento deles é apriorística e baseada numa praxeologia. Isto é, definem um axioma: o homem tem necessidades, por exemplo. E o resto vem por dedução lógica. Se algum corolário não se coaduna com a realidade empírica, o problema é da realidade.
Quando afirmo que contrario os neoliberais com os seus argumentos estou geralmente a reportar-me a falácias neoclássicas que são o core do neoliberalismo. A sua vertente austríaca pode ser refutada empiricamente mas caímos num impasse: eles não aceitam que os dados refutem a teoria, e eu não compreendo uma ciência que não se sujeite à prova empírica. Volto a dizer, nem a maior parte dos economistas académicos no Mundo.
Há contudo um mérito que eu reconheço a um membro da esola Austriaca: o Hayek. Ele está infinitamente mais próximo do pensamento evolucionista e institucionalista do que a maioria dos outros. E, num aspecto que eles não reconhecem facilmente, o Hayek é a antítese do Milton Friedman. Porque em Hayek, o homem é livre de facto. E por isso o empresário é entendido como alguém que tira partido de oportunidades que observa e outros não. Eu entendo que seja neste sentido muito particular que o CN fale em o mercado existir por haver informação imperfeita. Tenho pena é que ele não compreenda que o habitual neoliberalismo de raiz neoclássica diz o contrário.
A concepção humanista do Hayek é contudo muito diferente da do Friedman que já vi louvado pelo próprio A. Alves. Para o Friedman os homens são autómatos puros. Porque reagem mecanicamente aos preços e equilibram instantaneamente os mercados. Isto como já expliquei longamente está a milhas de fazer sentido real. E por muito que eu discorde do Hayek em muita coisa, eu acho que eles serviam melhor a sua causa largando o Friedman, porque são concepções antropológicas distintas. Porque não o largam? Disseram-me em tempos que o Friedman era louvável por defender a ausência do estado na economia. E isto já é uma ideia em que os fins justificam os meios. Como lhes agrada a conclusão adoptam o autor. Mesmo que ele chegue lá negando tudo em que eles acreditam. Porque não é coerente defender o empresário do Hayek e o agente representativo do Friedman.
O preço do ouro (expresso em ouro) e o "Lender of Last Resort"
A guerra pelas definições
[Recomendo: Is Velocity Like Magic?, Mises Daily by Frank Shostak: (...) Contrary to mainstream economics, velocity does not have a "life of its own." It is not an independent entity--it is always value of transactions P(T) divided into money M, i.e., P(T/M). On this Rothbard wrote: "But it is absurd to dignify any quantity with a place in an equation unless it can be defined independently of the other terms in the equation." (Man, Economy, and State, p. 735)
Since V is P(T/M), it follows that the equation of exchange is reduced to M(PxT)/M = P(T), which is reduced to P(T) = P(T), and this is not a very interesting truism. It is like stating that $10=$10, and this tautology conveys no new knowledge of economic facts.]
João Miranda faz a defesa do Imposto Negativo, e eu deixei um comentário:
Parece uma boa ideia e eficiente, mas na verdade é uma má ideia e precisamente pela sua eficiência.
Em experiência locais feitas nos EUA, o imposto negativo teve consequências imediatas nos incentivos a trabalhar e em outros factores como em manter os casamentos.
Por exemplo, é observado que aquelas pessoas de baixa formação que conseguem recuperar do desemprego, a característica que tinham era conseguir manter-se casado e conseguir trabalhar um ano num emprego de salário mínimo. Quem o conseguia, logo a seguir conseguia ir subindo em melhores empregos e retomar uma vida com mínimo de qualidade.
Com a introdução do imposto negativo observaram que a percentagem de divórcios aumentava muitíssimo e a situação passava a ser permanente.
Assim, quanto maior é o rendimento mínimo mais caro fica trabalhar e receber um salário, aumentando o número de pessoas nesse regime. Em termos teóricos depois, é preciso aumentar os impostos para pagar ao número crescente de pessoas, o que diminui o salário líquido de todos, o que aumenta o custo de trabalhar relativamente a ficar a receber o rendimento mínimo.
Existe assim, uma tendência natural para o número de pessoas ir aumentado e os impostos terem que subir sobre um número cada vez menor de pessoas a trabalhar.
Teoricamente parece que existem razões para prever o colapso.
Assim, na medida em que os actuais programas são diversos e obrigam as pessoas a andar e a perder tempo e em filas, isso funciona como travão para que as pessoas usem esse programas sociais.
Basicamente, um Estado Social eficiente, significa uma eficiência total em todos as unintended consequences do Estado Social.