'Run on UK' sees foreign investors pull $1 trillion out of the City": A silent $1 trillion "Run on Britain" by foreign investors was revealed yesterday in the latest statistical releases from the Bank of England. The external liabilities of banks operating in the UK – that is monies held in the UK on behalf of foreign investors – fell by $1 trillion (£700bn) between the spring and the end of 2008, representing a huge loss of funds and of confidence in the City of London."
Como o dinheiro sai, tem que entrar outro em substituição: as injecções de mais moeda por parte do Banco de Inglaterra. O que agrava o problema. E isto explicará parte da valorização do dólar nos últimos tempos.
Assim, a ajuda aos bancos caracteriza-se por ajudar os investidores mais sofisticados a tirarem o dinheiro em tranquilidade. Como no BPN, entra a Caixa Geral de Depósitos para os maiores depositantes poderem ter uma vida tranquila.
O outro problema, apontado por Jim Rogers mas previsível, é como o caso inicial do Nothern Rock prova, que ao ajudar um Banco, prejudica-se os bons (vá lá, menos maus...). Ao estender a garantia a 100% dos depósitos do Nothern Rock, em vez de o deixar liquidar com a garantia limitada estipulada na Lei, logo de imediato os bons Bancos viram os depósitos serem levantados para serem colocados no... Nothern Rock. Aqui em Portugal vê-se isso a favor da CGD (com uma garantia implícita). E depois passou-se o mesmo entre países. A (suposta) garantia de um país à totalidade dos Depósitos levou a transferências imediatas dos outros para si.
Claro que logo a seguir, a conclusão inevitável deste processo é... garantir todos os depósitos de todos os Bancos em todo o Mundo! Genial! Tem piada como não se vê a estupidez da possibilidade conceptual de alguma coisa ou alguém "garantir" toda a moeda em DO´s na economia. Essa garantia é apenas nominal e arriscamos um caos de hiper-inflação, mas no mínimo teremos o problema de como distinguir maus bancos a pagar altas taxas de juro dos outros. Se é tudo garantido...
PS: Na economia real, impedir a liquidação por exemplo da GM impede também outros concorrentes mais saudáveis possam sobreviver sem ajuda, em vez de poderem competir pelos recursos e quota de mercado dos concorrentes agora liquidados. E assim, os Estados vão ter de ajudar toda a economia real e todo o sistema financeiro.
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