Tenho lido comentários do Miguel Madeira sobre como o Estado não devia (em abstracto se assumirmos emcompleto a neutralidade do Estado perante julgamentos morais) defender os direito de propriedade porque isso em si constitui a defesa de um julgamento moral e positivo sobre direitos de uma parte da população.
Mas o direito de propriedade não nasce de alguma coisa a que chamemos Estado. Nasce da argumentação ética na sua defesa em termos filosóficos, na capacidade prática da sua defesa por parte de quem se julga como legitímo apropriador de tais direitos e também na utilidade da sua existência.
Os economistas liberais, principalmente "austriacos", alegam mesmo que sem propriedade e proprietários com livre arbítrio não existem preços, e sem preços não existe economia minimamente complexa.
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