Afinal, as falácias económicas são propagados mesmo pelos economistas mais liberais?
Pedro Arroja, ao tentar justificar porque não deviamos ter aderido ao Euro saca das falácias tradicionais; prestando um péssimo serviço à divulgação da boa economia ao dizer (no Blasfémias no seu post "Sem defesas"):
"Que defesas possui o país para amortecer a recessão internacional? A resposta é: nenhumas. Tradicionalmente, existiriam três defesas que poderiam ser postas imediatamente em prática.
Primeira, a política monetária, fazendo baixar as taxas de juro para estimular o consumo e o investimento; segunda, a política cambial, desvalorizando a moeda para estimular as exportações; terceira, a política orçamental, aumentando a despesa pública e/ou baixando os impostos."
Existem boas razões para uma economia, dentro do actual paradigma de sistema monetário estatista compulsório, ter uma moeda emitida pelo seu próprio Estado, sendo a melhor delas, precisamente não sofrer com os erros dos outros, ou seja, a amelhor das razões, será precisamente não sofrer com a manipulação dos outros [das taxas de juro (ou déficits, etc) com vista a implementar lógicas keynesianas], não para ter a liberdade de as praticar!
Por vezes é preciso salvar o liberalismo dos seus defensores. Salva-se apenas a sua pequena sugestão de baixa de impostos. Boa com recessão ou sem ela. [Ninguém diria que a hipótese de um serviço (os prestados pelo Estado) ou produto baixar de preço, sei lá, o café, ou uma máquina de lavar, é especialmente boa em recessão....]
Aconselho a novíssima edição de Henry Hazlitt's Failure of the New Economics (1959), com a refutação passo a passo de Keynes.
Aqui, com um Foreword por Murray N. Rothbard:
"(...) Henry Hazlitt, in this vitally important and desperately needed book, throws down the challenge in a detailed, thoroughgoing refutation of the General Theory. Anyone tempted to scoff at this debate as simply a tempest in an abstract academic teapot, unrelated to the current practical world, might ponder such statements as these, which can be found, unquestioned and unchallenged, in almost any news magazine or newspaper column:
"We need no longer worry about a depression, because now government knows how to cure it — with deficit spending and 'built-in stabilizers."
"The government's X billion dollars of military spending is a useful prop to the economy."
"Business will improve in the next quarter because government intends to grant more contracts and run a larger deficit."
"To check the threat to inflation, the government should impose high taxation to sop up excess purchasing power."
"The government's main economic duty is to stabilize the economy and ensure full employment."
"In contrast to the capitalism of the nineteenth century, which emphasized thrift and production, our modern capitalism depends for its
prosperity on consumer demand."
(...) Keynes's General Theory is here riddled chapter by chapter, line by line, with due account taken of the latest theoretical developments. The complete refutation of a vast network of fallacy can only be accomplished by someone thoroughly grounded in a sound positive theory. Henry Hazlitt has that groundwork. An "Austrian" follower of Ludwig von Mises, he is uniquely qualified for this task, and performs it surpassingly well.
It is no exaggeration to say that this is by far the best book on economics published since Mises' great Human Action in 1949. Mises' work set forth the completed structure of the modern "Austrian" theory. Hazlitt's fine critique of Keynes, based on these principles, is a worthy complement to Human Action.
Henry Hazlitt, a renowned economic journalist, is a better economist than a whole host of sterile academicians, and, in contrast to many of them, he is distinguished by courage: the courage to remain an "Austrian" in the teeth of the Keynesian holocaust, alongside Mises and F. A. Hayek. "
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