"Fim da cobrança de contadores gera poupança mensal de 30 euros por cliente"
"Os consumidores vão ficar legalmente isentos do pagamento de qualquer encargo decorrente da instalação e uso de contadores, ou outros instrumentos de medição de água, electricidade, gás, telecomunicações, ou de qualquer outro serviço público essencial."
Ou seja:
Mais uma barreira à entrada criada (pelo menos parece) para dificultar, senão, impedir, o aparecimento de novos concorrentes. Impedir a cobrança (voluntária) de um custo fixo inicial significa penalizar em muito a capacidade de novos concorrentes aparecerem no mercado, porque aumenta significativamente o investimento fixo no momento de maior risco, o de tentar estabelecer-se no mercado.
Conclusão:
Os reguladores (e a legislação sectorial) parecem existir para dificultar a nova concorrência e depois apresentam o próprio mercado cartelizado como evidência de que são "essenciais" para colmatar as deficiências do capitalismo propondo então !"remédios" e soluções, imaginando um paradigma de concorrência perfeita.
Tipo: "O sector tem apenas 3 ou 4 empresas, número retrito para o qual eu (regulador e legislador) própro contribuo, e para solucionar esta "deficiência" do capitalismo vou intervir de forma a tentar passar ao consumidor o que seria aquilo que eu imagino que existisse com 100 empresas com informação perfeita, custos de transacção muito baixos, etc."
No final, implementam coisas como "retorno de capital" máximo E (ou será Mas?) garantido. Custos reconhecidos e custos não reconhecidos, etc.
Provocam os defeitos, propõem depois os remédios. Ganha o actual sector protegido de nova concorrência, com lucros acima do normal e risco abaixo do normal. Ganham os reguladores e o Estado que aparenta salvar o mercado.
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