1. Uma coisa que é preciso ser dita é que o resultado de um referendo não vinculativo para mudar uma lei não é a mesma coisa que o mesmo resultado para a manter.
A mudança tem de presumir um consenso activo alargado.
2. Porque é que não aparecem vozes do não a defender a autonomia local (municipal) para regular/proibir a actividade económica (incluindo a subsidiada) do aborto?
Descriminalizar não tem de significar a imposição da presença da prática.
A defesa da descriminalização da droga não tem de significar que as comunidades locais (municipal e freguesia) não tenham soberania para regular e proibir mesmo a sua prática. O mesmo pode ser dito quanto à prostituição.
Onde é que está a defesa da descentralização, diversidade e federalismo?
Sem comentários:
Enviar um comentário