Procura-se acabar com os passes de jogadores remetendo-se para a lei geral de trabalho.
Tudo o que se intromete na liberdade contratual é certo e sabido que provoca danos invisíveis que os promotores não pagam.
O fim dos "passes" vai diminuir em muito o incentivo à formação e investimento geral por parte de clubes (em especial, os mais pequenos) e empresários.
Na verdade, o que se devia fazer era permitir o passe de estudantes e trabalhadores.
Com a livre contratualização de "passes" seria possível uma faculdade privada financiar em parte ou no todo um estudante contra um preço a ser pago pela primeira empresa contratante. Esta por sua vez precisaria de o estipular para o caso de perder o novo trabalhador.
Seria também bem mais provável que as empresas investissem em mais formação ao trabalhador ao saber que uma possível "transferência" levaria ao pagamento de um valor préviamente estipulado pela nova entidade, em vez de se arriscarem a perder o trabalhador após um período de formação sensível (informação interna de modelo de negócio, processos).
Assim, se calhar, o que precisamos é de um sistema de "passes" generalizado (livre e espontâneamente estabelecido), não acabar com os dos jogadores de futebol.
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