Nota inicial: o triste é que que existem "europeus" que numa espécie de self-hating "europeans", gostam de acreditar e mitificar a acção do Estado Federal Americano (e recusando-se a reconhecer as "unintended consequences" da sua acção) mais do que apreciar as raízes "anti-state" da génese americana.
1) "Myth #2: Democracy cannot be implemented by force. This is a very popular canard now. The myth is often floated by Middle Eastern intellectuals and American leftists — precisely those who for a half-century damned the United States for its support of anti-Communist authoritarians. "
Pois, o que é estranho mesmo, é que professe os mesmos impetos revolucionários da esquerda de outros tempos. E ainda assim, uma boa parte das transições democráticas foram mesmo pacíficas, incluindo a da Europa de Leste que, foi instituída e oferecida ao "aliado" Estaline, e até na União Soviética, onde VDH quer convencer-se que foi com medo dos misseis americanos que os Russos se apressaram a implementar a democracia. Nada mais falso, a população depois de experimentar o falhanço económico de socialismo (e constatar os custos do intervencionismo no Afeganistão) foi capaz de fazer uma revolução interna ultra-pacífica! (quem sabe, os EUA passem pelo mesmo e uma revolução se ponha em marcha para repôr a espirito original da sua Constituição - sim, falemos de revoluções...).
2) "There would be no democracy today in Japan, South Korea, Italy, or Germany without the Americans' defeat of fascists and Communists. Democracies in France and most of Western Europe were born from Anglo-American liberation; European resistance to German occupation was an utter failure. Panama, Granada, Serbia, and Afghanistan would have had no chance of a future without the intervention of American troops. "
Gostava que este tipo se desse conta do numero de mortes europeus em combate na europa e os americanos que por cá apareceram no Quarto/Quinto ano de Guerra. E já agora os civis de ambos os lados. Foi devido a uma intervenção idealista que a paz entre os Impérios na Grande Guerra não se deu, o que teria permitido à democracia que existia em muitas formas, incluindo a Alemanha, ter-se enraízado, sem passar pelas repúblicas fascistas e comunistas que se seguiram à "libertação" americana na Primeira Grande Guerra, e que acabou por culminar na Segunda. (Quando ao Japão e Alemanha a lógica é do tipo: destrói-se tudo e depois conseguir renascer das cinzas é obra sua, of course...).
Panamá: que orgulho em os EUA terem fomentado e apoiado uns guerrilheiros (ou será terroristas?) separatistas para controlarem o canal. Afeganistão: democracia é coisa que não existe e não existirá tão cedo.
Nota final: a democracia aparece nos tempos próprios das nações, e de forma endógena. Para se estudar a mudança de regime imposto por forças estrangeiras é algo que deve começar sobretudo em Napoleão.
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