...das teorias económicas e sociais correntes, em crer na capacidade de mudar (ou agir sobre) um estado de coisas mantendo tudo o resto constante devia ter em conta que esse optimismo só deve estar reservado a "nós" próprios quando "nos" decidimos a mudar (ou agir sobre) algo que "nos" diz directamente respeito, sendo pessimistas em relação a tudo o resto.
A juntar a esse problema, fica a discussão sobre como se define a limitação do que "nos" diz directamente respeito e depois como é que e que consequências advêm quando tornamos algo que "nos" não diz respeito em algo que passa a dizer (que pode acontecer voluntáriamente e conscientemente, involuntáriamente e sem o desejar ou ter solicitado, ou como resultado de uma prévia decisão de outra coisa pretender mudar ou agir sobre, não directamente relacionada), o que alarga quem "nós" somos por inclusão dos "outros", ou alarga "os outros" pela "nossa" inclusão.
E ainda, quando o que "nos" diz respeito, pelo mesmo processo (que pode acontecer voluntáriamente e conscientemente, involuntáriamente e sem o desejar ou ter solicitado, ou como resultado de uma prévia decisão de outra coisa pretender mudar ou agir sobre, não directamente relacionada), passa a dizer respeito a "outros", o que também alarga quem "nós" somos por inclusão dos "outros", ou alarga "os outros" pela "nossa" inclusão.
Alguém disse "evoquei o espirito e agora não me consigo livrar dele'". E aqui o "espirito" é considerar que "tudo" em "todo" o lugar "nos" diz respeito a "todos" - e esse espirito foi o socialismo que o evocou e nunca mais "nos" vamos ver livre dele.
Sem comentários:
Enviar um comentário