Em vez de desenharem uma Constituição e orgãos políticos nacionais à pressa e insistirem em eleições nacionais, o primeiro passo do seu difícil processo de democratização, deveria ser organizar eleições locais e consolidar e estabilizar a legitimidade e representação política mais próxima da população.
Só depois, e com essas estruturas de gestão locais, deveriam ser "induzidas" as negociações para um sistema político nacional, processo provávelmente longo e com riscos até de separatismo, mas a liberdade de sair convida a pensar nas vantagens em ficar.
Aqui, um caminho gradual e de organização-descentralização territorial semelhante àquele que está a decorrer em Portugal também pareceria o mais adequado. Mandem para lá o nosso Secretário de Estado.
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