sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Felgueiras, Oeiras, Amarante, Gondomar

A mim não me incomoda em nada que ganhem independentes que dizem populistas. Até acho saudável. O barulho que se faz é proporcionalao som do estalar da partidocracia do centralismo democrático. A justiça se tem algo fazer que o faça. Agora não arranjem conveniências na secretaria a bem do centralismo ou idiossincracia-fobia.

Os Municípios têm problemas? Claro, até é natural que os tenham. Ao contrário do governo central, têm de lidar com opções do tipo empresarial sem poderem assumir esse mesmo carácter empresarial. As empresas de gestão de espaços comuns (centros comerciais, centros residenciais, condomínios, etc) não têm de lidar com o problema político e prestam contas apenas aos proprietários residentes e accionistas. E são remunerados por isso.

Na verdade, os muncípios deviam assentar a sua acção nas Juntas de Freguesia que fariam a gestão dos interesses da comunidade local, a começar pelos proprietários. O Município, em boa verdade devia ter uma contabilidade de exploração como qualquer empresa de gestão residencial, com ROC e Auditor Externo.

Se nada disto temos, e o voto universal extra-proprietário é o paradigma intocável, apenas a aproximação aos interesses locais pode responsabilizar e educar, no médio e longo prazo, a comunidade local. E só assim teremos uma Nação funcional.

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