terça-feira, 11 de outubro de 2005

Serenity

Como é bom ver um bom filme normal (de ficção cientifica) ao estilo do velho oeste americano (e ao seu espirito" libertarian" anti-autoritário).

O herói , ex-combatente de uma causa perdida (a "guerra das independências"), dedicado ao seu interesse e sobrevivência, relutante em entrar novamente em qualquer causa e que se vê empurrado pelas circuntâncias e pelo seu ethos entretanto enterrado lá no fundo, a retomar a defesa de alguma coisa (no caso, pôr a descoberto que o uso de uma agente quimico "Pax" que serviria para acalmar - literalmente - a vida nas colónias que acaba em tragédia e "unintended consequences" graves).

Os maus? A aliança e o parlamento. Os bons? os renegados contra qualquer autoridade que lhes queira impôr o que quer que seja, mesmo que seja a promessa de uma nova ordem iluminada.

Um filme americano.

Vejam-no, enquanto uma nova geração de cineastas neocons (com aquela atitude esquizofrenica de quem é capaz de criticar os Franceses e Napoleão ao mesmo tempo praticam a sua visão de novas ordens impostas por força militar ) não faz uma nova versão deste e da Guerra das Estrelas onde bom é mesmo um qualquer poder político (A república transformada em Império na Guerra das Estrelas e neste excelente "Serenity," a "aliança e o parlamento" que combate ... "terroristas").

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