Para a refutação de que poderá existir tal coisa chamada de taxas de lucro decrescentes, ler primeiro em "Capitalism: A Treatise on Economics" de George Reisman, no capitulo 16 "The Net Consumption / Net-Investment Theory of Profit and Interest" (pág. 719-808) e depois no capítulo seguinte: "Why capital accumulation and the falling prices caused by increased production do not imply a falling rate of profit" (pág. 813-820).
Deixando os pormenores para um fórum de especialistas, de uma forma simplificada podemos afirmar que o que devia ser claro é que à medida que o investimento em capital cresce (fazendo aumentar a produtividade e diminuir os preços relativos), cresce também a capacidade de consumir (e poupar). A nova capacidade de consumo consegue assim manter a taxa de lucro dos investimentos adicionais feitos anteriormente em capital fixo.
Portanto, na medida em que o capital fixo acumulado na sociedade aumenta, maior é a capacidade de consumo, fornecendo, se quisermos uma taxa de lucro estável às quantidades de investimento adicionais.
Afirmar outra coisa seria aceitar que a taxa de lucro máxima foi conseguida porventura algures na criação do homem, e que desde então a taxa de lucro terá diminuído, uma vez que a totalidade de capital existente não tem parado de aumentar (casas, máquinas, fábricas, etc). A intervenção do Estado até poderia ser necessário para muita coisa mas seguramente não para ajudar os Capitalistas a manterem a taxa de lucro.
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