Um chamada de atenção preciosa, no Valete Frates!, no que respeita ao financiamento público dos partidos.
Que ideia é esta de tornar os partidos "estanques" à influencia da sociedade civil, obrigando esta a financiar colectivamente (leia-se, compulsoriamente [leia-se coercivamente]) a sua actividade?
Mas a ideia é boa. Vamos estendê-la ao resto das actividades. Para tornar o exercício da advogacia realmente independente, passam os advogados a exercer a sua actividade sendo integralmente financiada por dinheiros públicos (leia-se compulsoriamente [leia-se coercivamente]). Depois podemos estender à educação (opps, essa já está), medicina (opps, também), obras públicas (check), teatro (check), jardins de infância (check), etc, etc.
Realmente, pensando bem no assunto, porque haviam logo de ser os partidos a ter que fazer pela vida para financiarem a sua actividade, que se resume essencialmente a providenciar o financiamento público (leia-se compulsoriamente [leia-se coercivamente]) a toda e qualquer actividade?
Repetindo o dito de Joseph Sobran: "Politicians never accuse you of 'greed' for wanting other people's money - only for wanting to keep your own money."
Sem comentários:
Enviar um comentário