o LAS falou erradamente de "isolacionismo pacifista" num blog anterior. Ninguém é pacifista no isolacionismo. Nem no lado conservador, nem no lado "libertarian" (muito menos os “conservative-libertarians” como eu). Nem sequer os países isolacionistas como a Suiça o são, muito pelo contrário. Todos defendem o direito natural à posse de armas e à legítima defesa. A enorme eficácia da defesa da soberania Suiça está na sua organização sob a forma de (proto) milícias armadas.
O que todos têm comum é a saudável relutância em por em risco as vidas e bens dos seus cidadãos e os interesses estratégicos de defesa da sua Nação, nos conflitos, intrigas e problemas dos outros, e em especial na desconfiança quanto à doutrina que entra em ruptura com princípios éticos de relacionamento entre Estados soberanos: o "preemptive strike" e aindução exterior de revoluções.
As revoluções são para ser feitas pelas próprias populações, devem ser estas a decidir quando fazer, como fazer e o que fazer aos seus próprios tiranos. Senão, teremos a anarquia (no sentido comum do termo - sem princípios ou regras) instalada nas relações internacionais e abundantes e não imediatas (com frequência até distantes no tempo) “unintended consequences”.
Nota: nunca esperei ver tanta direita falar tão abundantemente de revolução, libertação com tanto hiper-moralismo democrático e vontade de levar a transformação social ao mundo. "We live and learn".
Um exemplo da prudência Conservadora, por quem escreveu sobre " A Republic, not an Empire" no ínicio dos anos 90.
"Contain Iran, don’t attack it"Patrick J. Buchanan, em The American Conservative
"Thus, before President Bush heeds the counsel of a War Party that has us bogged down in Iraq, he should reconsider the merits of the policy that won the Cold War: deterrence and containment.
For in power, Islamic fundamentalism has proven itself as great a failure as Bolshevism and Maoism. Time is on our side.
What America needs in its clash with rogue regimes like North Korea and Iran is not pre-emptive wars, but what Mark Twain called the “calm confidence of a Christian with four aces.”
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