Ontem Bill Kristol, respondendo a uma pergunta minha sobre a sua eventual preocupação relativamente à diminuição/limitação das "civil liberties" nos EUA, em resultado do crescente intervencionismo americano e consequente "securitarismo" das políticas da Administração (preocupação existente, por exemplo, nos seus adversários da direita, paleo-libertarians e paleo-conservatives), disse resumidamente que a questão apesar de muito interessante, não o preocupava pois os EUA eram um grande País e que até agora só tinha havido 3 casos relativamente a pessoas que sofreram directamente tal limitação.
O meu pensamento quanto à pessoa que respondeu daquela forma: por um lado, optimismo e fé na Bush Administration; por outro, falta daquela dose de desconfiança crítica relativamente ao intervencionismo estatal e à sua acção que deve existir e é apanágio dos liberais clássicos.
Apesar de a questão colocada ter perfeitamente cabimento (Kristol dixit), não deixei de sentir que o voluntarismo optimista dos neo-conservadores presentes no Encontro de Cascais não a deve ter apreciado por aí além.
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