"Nem uma coisa nem outra" houvi há pouco na RTP2 dizer ao Prof. Vitor Constâncio. Referia-se ele a que as condições económicas actuais do País não permitem que se aumente o investimento público, por um lado, nem que se efectue um choque fiscal, por outro. Neste último caso, acrescentava o governador do banco central, a menos que se reduza a despesa pública por forma a o permitir (o choque fiscal).
Pois bem, aqui fica a minha proposta (para a senhora Ministra toda-poderosa, é claro): despeça metade dos funcionários públicos (se calhar nem é preciso tantos), e talvez o seu governo consiga fazer o choque fiscal, cumprindo assim mais essa promessa eleitoral.
Sobre esta matéria, de que há funcionários públicos a mais, até parece haver uma quase unanimidade nacional (exceptuando é claro uma meia-dúzia de extremistas radicais como o Doutor Louça, Álvaro Cunhal e companhia).
Ainda há poucas semanas houvi o Professor Silva Lopes - alguém insuspeito de ser de direita e muito menos liberal - dizer que alguns dos "nossos" funcionários não contribuiam em nada para a produtividade da função pública. "Até estorvam; ou seja, o Serviço Público funciona melhor sem eles do que com eles", concluiu Silva Lopes.
"Mas é inconstitucional" dirão alguns. Ok, respondo eu, então altere-se a consituição, já que ela só estorva neste caso.
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