Muito bem, nada a opor, se bem que quem deve regular se a sua prática (ainda que "legalizada") pode existir concretamente aqui ou ali, devem ser as comunidades locais (estas se não o quiserem, devem poder por em prática medidas como, multas, expulsão, etc - nao creio que seja a intenção de Mario Soares...e se for assim, sou totalmente contra o que chama de "legalização").
Mário Soares falou também que se devia distribuir preservativos nas Escolas. Como? Os consumidores (pais) têm alguma a coisa a dizer sobre o assunto ou não? É algo para ser decidido por "especialistas" tendo em conta as "novas realidades" do mundo?
Pois a lógica é a mesma de pretender assegurar que nenhuma cruz (cruzes!) exista numa escola mesmo que localmente ninguém se incomode com o assunto, ou mesmo até que exista a forte presunção que o consenso seja fazer questão em que existam.
É indisfarçável que o que se pretende não é a separação do "Estado" e "Religião", mas sim separar a "Educação" do "Pais".
E é sempre o problema de se achar que para cada questão se deve encontrar uma resposta (escola neutra, educação sexual, preservativos, prostituição) a ser aplicada a todos.
Qual o caminho que isto leva? Um dia, todas essas questões são resolvidas via parlamento mundial ou referendo mundial e teremos atingido porventura o zenite democrático (o tal , onde se vai mesmo decidir, porque só ai, quais os Direitos que existem ou não).
Prostituição? sim ou não, aplique-se coercivamente (quer a legalização quer proibição) em todo o canto do mundo "and beyond...". Droga? Aborto?
Sem comentários:
Enviar um comentário