sexta-feira, 30 de dezembro de 2005

Totalitarismos democráticos

A Guerra contra o Tabaco em todo o Mundo.

É inaceitável que um parlamento tenha a capacidade para legislar a proibiçao de actos individuais ocorridos em propriedade privada, como bares e restaurantes e empresas. E mesmo no que diz respeito à chamada propriedade pública, deve ser a estrutura administrativa local a fazê-lo.

Se o cigarro é muito prejudicial, a sociedade civil percebe-o. Os seguros de vida e de saúde sao mais caros, o que afecta por exemplo a compra de casa com hipoteca. As empresas podem discriminar quem fumar se virem nisso alguma vantagem (o que na maior parte dos casos nem existe e em sectores criativos até seria prejudicial). De acordo com os consumidores ou pura preferencia do proprietário, os bares e restaurantes podem proibir o seu uso. Etc.

Claro que a mençao das empresas poderem discriminar os fumadores provavelmente horroriza determinadas hostes ... estas acham muito mais legitimo que seja o parlamento a faze-lo á escala nacional e quem sabe mundial.

Precisamos de uma Magna Carta que nos defenda da democracia.

PS: Deixei de fumar uns bons 10 anos atrás. Declarei vitória total quando passei a fumar apenas meia cigarrilha em jantares sociais. E ainda assim acho que pode existir um lado de verdade que um cigarro pode impedir alguém de beber uma garrafa de "whiskey" (isto segundo Lou Reed).

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