A importante refutacao do argumento das externalidades, cavalo de tróia para todo o tipo de estatismo.
É importante reter que a utilidade é um conceito individual e subjectivo (nao colectivo e objectivo) que nao é passivel de mensuracao numa escala cardinal.
As utilidades entre alternativas reais discretas (nao continuas, por exemplo: a preferencia entre ter um carro versus 2 cavalos) sao dispostas em termos ordinais na nossa percepcao. Portanto, grande parte do trabalho feito sobre utilidades por economistas está errado e apenas servem para justificar a accao coerciva do Estado sobre escolhas individuais que óbviamente têm impacto (positivo ou negativo) em terceiros.
Mas a aceitar o argumento, abrimos caminho ao estudante que diz: "nós ao estudar já vamos beneficiar a "sociedade", portanto esta deve e tem mesmo de me pagar por essa grande externalidade positiva de que vai beneficiar".
O problema, claro, é que eu nao quero pagar-lhe, sr. estudante (e sr. economista), porque já tenho de pagar a minha para nao me tornar numa externalidade negativa para a "sociedade". Agora se sou obrigado a pagar a sua, você mesmo torna-se na minha pior externalidade negativa.
"...a similar error as Coase did when he claimed that the liability decision of a court will not affect the allocation of resources (given zero transaction costs). If, for example, factory pollution will destroy an object of high sentimental value but low market value, the property owner might not have the means to bribe the factory owner to cease polluting. In this case, Coase's Theorem does not hold true. Likewise, if a liability decision accounts only for the market value of destroyed property, the externality will not be "corrected" for objects with any sentimental value.
A more modern Austrian approach to externalities is to show that they are impossible to calculate on a meaningful scale. Rothbard showed that traditional welfare economics was flawed because it is impossible to make an interpersonal comparison of utility. In other words, happiness cannot be measured on a quantitative scale in the same way voltage can be. This means that it is impossible to rationally calculate the utility gained or lost through government intervention.
Since the tax or subsidy proposed to correct an externality must be accomplished through some sort of government coercion, it is clear that not everyone will expect to benefit from the policy. How then are we to decide whether the policy's results add to net social utility or not? No number can be calculated, even in theory, to provide the net benefit from intervention, or even to say if the net benefit is positive or negative. One can only expect an increase in net benefit through the voluntary actions of people; an act indicates a preference for that chosen action over all other available options. The result is that the declaration of an externality is purely arbitrary.'"
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