terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Aborto, a adopção por gays e o direito a ser conservador

Vamos ler esta notícia:

"Catholics fight gay adoption rules

LONDON, England (Reuters) -- Britain's leading cardinal said on Tuesday the Catholic church may be forced to close down its adoption agencies if the government insists they consider placing children with gay couples.

Archbishop of Westminster Cardinal Cormac Murphy-O'Connor wrote an open letter to Prime Minister Tony Blair urging him to exempt Catholic adoption agencies from new anti-discrimination legislation, or risk reducing the chances for some 4,000 children across Britain waiting to be adopted.

He said the Catholic church in England and Wales, which he leads, would have "serious difficulty" adhering to the law which is due to come into effect in April and which outlaws discrimination on the grounds of sexual orientation. (...)"


Qual é o problema? A possibilidade que foi aberta de adopção por gays arrisca-se a transformar-se numa possibilidade imposta por leis anti-discriminatórias. Esta é o paradigma do centralismo democrático. a imposição de uma única moral, a sua moral, ou amoralidade.

Pois no Aborto a possibilidade é um pouco paralela. Ao descriminalizar, a tendência será para impôr a sua prática no SNS assim como nos prestadores privados de saúde, e ainda criminalizar qualquer acto de discriminação privada e proibir a sua proibição a nível local e comunitário.

Assim, não existe diversidade moral que resista. A diversidade só é evocada a propósito de valores (a)morais alternativos.

Mas não, os conservadores têm o direito a serem conservadores.

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