"President Bush called Thursday for democratic reforms in the Middle East, saying that 'freedom can be the future of every nation,'" The Associated Press reports.
"Bush said the stakes were particularly high in Iraq, where a U.S.-led coalition toppled Saddam Hussein's rule. 'The failure of Iraqi democracy would embolden terrorists around the world,' the president said."
Patrick Basham, senior fellow in Cato's Center for Representative Government, reacted to Bush's comments today. "Democracy is not a gift that President Bush can bestow on the Middle East," said Basham. "Revealingly, the United States spent hundreds of millions of dollars on democracy programs in the Middle East during the 1990s with no noticeable impact. The reality is that the ingredients for successful democracy are found in domestic political kitchens. Democracy is an opportunity that Iraqis and others must discover, grasp, and craft for themselves."
In "A Democratic Iraq? Don't Hold Your Breath", Basham writes that "the realization of Iraq's democratic potential will depend more on the introduction of a free market economic system and its long-term positive influence on Iraqi political culture than on a United Nations-approved election."
Com toda a razão, Basham refere o ponto de que mais do que querer induzir a democracia por ingerência externa, o importante é que o sistema económico seja livre ou a caminho disso: reconhecimento e defesa da propriedade privada.
Foi assim que as ditaduras fascistas apoiadas pela real politik da guerra fria conseguiram uma transição relativamente pacífica para a democracia.
Capitalismo e democracia não tratam do mesmo assunto. Capitalismo tem que ver com o primado da liberdade individual e propriedade privada. Democracia é um sistema de escolhas colectivas. O primeiro está sempre certo, o segundo falha inúmeras vezes e em muitos aspectos é mesmo incompatível com o Capitalismo (hoje vivemos em social-democracia), principalmente pela sua tendência centralizadora.
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