Escreveu um seu leitor de que: "
Quando o Lincoln invoca a Liberdade é no fundo para justificar a supressão da mesma. A ideia da sacralização daquele solo tem como único objectivo, não a evocação do heroísmo dos soldados, mas sim o reforço do carácter sagrado (e por isso intocável) da União. A associação dos mortos desta batalha aos Pais Fundadores também não é inocente. O que se passou na Guerra da Secessão foi de facto a refundação de uma nação. Mais forte e mais unida...mas menos democrática e menos livre"
E em homenagem a este leitor do abrupto ficam também as palavras de H.L. Mencken em "Note on the Gettysburg Address":
"The Gettysburg speech was at once the shortest and the most famous oration in American history...the highest emotion reduced to a few poetical phrases. Lincoln himself never even remotely approached it. It is genuinely stupendous. But let us not forget that it is poetry, not logic; beauty, not sense. Think of the argument in it. Put it into the cold words of everyday. The doctrine is simply this: that the Union soldiers who died at Gettysburg sacrificed their lives to the cause of self-determination – that government of the people, by the people, for the people, should not perish from the earth. It is difficult to imagine anything more untrue. The Union soldiers in the battle actually fought against self-determination; it was the Confederates who fought for the right of their people to govern themselves."
E repito:
"We're not fighting for slaves.
Most of us never owned slaves and never expect to,
It takes money to buy a slave and we're most of us poor,
But we won't lie down and let the North walk over us
About slaves or anything else."
Confederate soldiers in John Brown' Body, a book length poem by Stephen Vincent Benét
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