Vai deixar saudades precisamente pelo debate e discussão provocado. Existe algo que provavelmente supreendeu o panorama intelectual cá deste nosso burgo: como o movimento liberal é diverso, radical, sereno, generoso, idealista e pragmático, interessante, onde não existe qualquer pensamento único, a discussão é constante, viva, inteligente, culta.
Pessoalmente, fiquei curioso quanto à vontade não realizada de "...nomeadamente uma sobre os fundamentos etológicos da propriedade, que podem contribuir para uma compreensão cabal do que nos parece ser o mais importante direito fundamental a defender num Estado de Direito".
Costumo dizer que sou liberal porque acredito na direito à propriedade. E este é "o" direito que torna possível a civilização e o convívio pacífico entre indivíduos com diferentes objectivos, valores, filosofias, que exercem cada um o seu livre arbítrio, é a este direito e não ao "Estado de Direito" ou à "Democracia" que devemos o nosso progresso civilizacional.
Espero que ainda possa vir a escrever sobre o que talvez seja, o nosso único direito - uma vez que a propriedade sobre o nosso livre arbitrío também pode ser encarado como uma consequência desse direito.
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