A propóstio de: Putin: guerra na Tchetchénia pretende evitar desmembramento da Rússia
"Basta olhar para a tragédia que aconteceu na Jugoslávia para tirar conclusões" sobre a resposta a dar ao separatismo, afirmou o chefe de Estado russo. A Rússia classifica as operações militares na Tchetchénia como "operações antiterroristas" e não como uma guerra. Putin afirma que o "FSB [ex-KGB], o Ministério do Interior, e outras estruturas devem continuar a trabalhar afincadamente para liquidarem estes grupos terroristas".
Saddam foi sanguinário contra o separatismo Kurdo e Shiita (ajudados pelo "evil" do Irão). Mas os turcos também não querem um Kurdistão independente contra o qual ameaçam usar a força. Já a Sérvia não podia defender-se contra o separatismo muçulmano no Kosovo ajudados pela NATO. Taiwain ameaça declarar-se independente, e neste caso, alguns acham que o mundo deve arriscar a uma guerra total com a China por causa disso. São os mesmos que sugerem apoiar o separatismo na Arábia Saudita e o apoio a grupos subversivos contra o Irão. A Irlanda ficou independente pela força mas as partes que não ficaram resolvidas são terroristas. Os ingleses foram objecto de terrorismo por parte de grupos de judeus na Palestina e estes declararam a independência, pelo qual são apoiados incondicionalmente até na sua expansão (por motivos de segurança - what else?) de território (com a excepção do General Eisenhower que obrigou à retirada do Canal de Suez). Os americanos (ingleses na sua maioria) separaram-se do Império Britânico. Os Sulistas não o puderam fazer em relação ao Norte. Os aliados acabaram com a Nação austríaca (porque quis combater o terrorismo na Sérvia) e parte da Alemã (porque apoiaram os Austríacos) na Grande Guerra. Inventaram países novos. Separaram povos que falavam a mesma língua (alemães na Polónia, os Sudetas, etc). Desenharam um Iraque multi-étnico mas o pequeno Koweit tinha de existir e ser independente. Os Kurdos ficaram esquecidos entre o Iraque, a Turquia e o Irão. O Iraque está perto de ser dividido em três ou mais. Os Chineses ficaram com o Tibete. Mas o Ingleses tiveram a Ìndia e o Tibete. E a China. Quase todos tinham pedaços do litoral da China. o Japão não podia por o pé na China (por motivos de segurança) e tivemos o Pearl Harbor. A Espanha tem separatistas. Já tiveram Cuba. Mas os EUA foram lá libertá-los e acabaram a anexar as Filipinas. E apoiaram o separatismo do Panamá que fazia parte da Columbia.
O mundo é confuso. Cada "Statuos Quo" das fronteiras e das nações arrisca-se a ser apenas um "Status Quo" que é defendido como sagrado pelos presentes mas a história encarrega-se de pôr em causa no futuro em direcção a um novo "Status Quo". Os intervencionistas arriscam-se a ficar confusos. Pacheco Pereira está confuso.
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