domingo, 29 de fevereiro de 2004

Sociedade civil e segurança privada

Reportagem: A Nova Vaga das Milícias Populares

"Em Abragão, freguesia rural de Penafiel, populares patrulham as ruas à noite, para combaterem o que classificam como uma vaga de assaltos a estabelecimentos comerciais. Dizem que a GNR (que tem 45 efectivos para 34 freguesias) é "incapaz" de manter a segurança. O exemplo foi seguido em carregal do Sal, Viseu. TEXTO "

E em

"Podemos Fundar Uma Firma de Segurança"
Por A.C.P.
Domingo, 29 de Fevereiro de 2004

"Isto lá é uma milícia!", insurge-se um dos elementos do piquete popular da freguesia de Abragão, concelho de Penafiel. "Isto não é Timor-Leste!", goza outro, para afastar a imagem dos grupos sanguinários que fazem parte da memória nacional. Se a GNR começar a rondar a aldeia para os identificar, os vigilantes já sabem como irão agir: "Podemos fundar uma firma de segurança."

Legítima defesa, acção directa, detenção em flagrante delito são direitos contemplados no ordenamento jurídico português - que admite até o uso da "força privada", na impossibilidade de se poder recorrer em tempo útil à força pública."

Comentário: esta do "até o uso da "força privada"" tem piada, como o direito natural à defesa e segurança nos tivesse de ser concedido por alguém, que não
Deus. Não, não tenham medo de ser uma milícia. O que pode fazer de bem ou mal depende das suas acções e objectivos não o de ser uma milícia ou não. É ainda assim desejável que estejam organizados como uma associação de vizinhos ou empresa.

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