sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Os democratas com uma guilhotina

depois dos jacobinos humanistas com uma guilhotina

Pensamentos que me ocorrem ao ler no Intermitente "O Movimento Anti-Guerra Revisto e Diminuído".

Que depois de um desastre em termos de confiança na intocável e mitica superioridade moral e dos métodos das decisões de guerra das "democracias liberais ocidentais" provocado pela Guerra do Iraque, (defendida por muitos que se reclamam acreditar na descentralização Hayekiana e na desconfiança quanto a tentativas construtucionistas de quem admira Edmund Burke e ainda, quero acreditar, num pessimismo crónico quanto ao intervencionismo social) tem energias para põr em causa as razões do movimento anti-guerra (que para quem não sabe, incluiu muitos e rigidos conservadores e liberais, como o meu caso).

Vamos lá ler a introdução: "Recomendo vivamente a leitura integral deste artigo de Anis Shivani na Newtopia Magazine (que não pode, propriamente ser acusada de direitista)."

É como a satisfação de João Pereira Coutinho no Expresso passado, em anunciar que as políticas de Bush remontam a Clinton (que argumento demolidor para um conservador).

Aliás, posso mesmo afirmar, todas as guerras que procuraram transformar "A Republic" num "Empire" foram da Esquerda Americana: Woodrow WIlson (o desastre civilizacional da WWI) , Roosevelt (a vitória de Estaline e Mao), Truman (as WMD sobre civis japoneses e a Coreia), Kennedy e Lyndon Johnson (o Vietname). E com eles a transformação de um república e união livre de Estados num grande welfare warfare state.

"The anti-war movement should support regime change not just in Iraq (or Syria or Iran) but in fifty or sixty mostly Muslim countries that are tyrannical and abusive of basic human rights (...) Why shouldn't Iraqis and Iranians and Egyptians have access to the same rights we have taken for granted? Why shouldn't any means possible - short of wanton destruction - be used to bring about this state of affairs?

Why shouldn't patriotism, meaning the belief in the best that America represents, become a force for global good again?"


Estes tipos são mesmo perigosos. Os novos revolucionários. Os novos Jacobinos. Não com guilhotinas mas bombardeiros. O militarismo das falinhas mansas e da superioridade ideológica. A democracia à bomba.

Metam-se na vossa vida. Deixem as populações tratarem dos seus regimes. Lutem pelo Comércio Livre - o melhor método de transmitir liberdade individual (claro que pelo contrário passam a vida a congeminar SANÇÔES) e incentivo à formação de direitos de propriedade, em todos os pontos do globo, em todas as culturas.

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