A esquerda rejeita a capacidade unilateral americana de gerir os assuntos do mundo, mas quer a ONU como proto-governo mundial. Para isso querem racionalizar as instituições usando a grande arma: Racionalizar, que significa óbviamente democratizar.
A direita que passou a eleger a democracia como um fim último em si mesmo tem poucos argumentos contra. A direita que passou a acreditar na engenharia social em massa, caiu numa armadilha. Muitos porque a abraçaram totalmente influenciados pela ideologia neoconservadora, que apesar de ser unilateralista nos métodos, é internacionalista nos seus fins.
A Europa é para federalizar. O mundo também. Federalizar é o caminho para eleições gerais e a democratização universal. E o fim do "self-rule" transformado num pesadelo de "macro mob rule". Quem quiser ter a veleidade de criar alternativas liberais localizadas, perca-as, porque a submissão à regra da maioria impede-o.
"Nas reformas preconizadas pelo ex-primeiro-ministro uma das ideias centrais era permitir um maior peso do Hemisfério Sul. Gueterres defendeu a inclusão do "Brasil, Indía e África do Sul como membros permanentes no Conselho de Seguranças das Nações Unidas". Sobre essa instituição, o presidente da IS propôs também, "reconsiderar o direito de vetos dos membros permanentes", por exemplo, limitando o veto em situações de risco de genocídio. (...)Deu como exemplo o ridículo que representa, na sua opinião, o facto de nestas organizações "a Bélgica ainda ter mais votos que um país como o Brasil". Considerou ainda importante que estas instituições passassem a ter "uma ligação à componente parlamentar dos Estados" para as forçar a uma maior "responsabilização" sobre as suas decisões. "
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