terça-feira, 23 de março de 2004

Re: A Killing in Gaza

Uma coisa é não fazer o julgamento das acções que os israelitas entendem por bem fazer, incluindo os tradicionais assassinatos a campo aberto ou pela calada da Mossad (e que inclui acções em países estrangeiros), outra é fazer o elogio da guerra total do bem contra o mal, habitual neste Canadiano, responsável por uma ideologia neo-jacobina e de interesses estratégicos estranhos aos americanos.

Uma vez que morreram, nesta intifada, cerca de 800 israelitas e 2800 palestinianos e que estes vivem ocupados, e muitos expulsos (ou descendentes de) sem direito de retorno às propriedades que detinham (caso do Sheikh Ahmed Yasin), se tivermos a capacidade de nos pormos no campo palestiniano, onde também têm existido a morte de mulheres e crianças, usando este mesmo discurso de FRUM, podemos indicar que se 800 mortes é mass-murder, 2800 são muitas mass-murder (3X). E que se 11/9 causou cerca de 3000 mortes, a sua punição já causou pelo menos 4 a 5 vezes mais mortes de civis.

Todos têm razão e a aniquilação mútua continua. E as pessoas mais ouvidas num campo e outro são as do incitamento ao mass murder contínuo. E deviam apenas ser estas a aniquilar-se mutuamente.

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