Considerações teológicas à parte, a sua mensagem a mim, parece-me bastante pacifista. Jesus Cristo, ao submeter-se à violência, mostrou que esta pode ser combatida pela não oposição. Uns tempos mais tarde, o próprio Império Romano estava convertido ao cristianismo, marcando o inicio da ideia de um humanismo universalista e de iguais direitos (negativos) e iguais deveres (positivos).
A novidade deu-se com a ideia de um filho de Deus a sofrer na Cruz (como podia isso ser?), isso era em tudo estranho à génese das religiões até então, e fez o cristianismo conquistar primeiro, os despojados a quem foi dada esperança e dignidade, e depois todos os outros, a quem avisou sobre as consequências do que fazemos em vida.
PS: Não sou pacifista, como dizia Ayn Rand, sou demasiado cobarde para isso.
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