sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

TGV

Se não existe vontade por parte de investidores, com os seus capitais e financiamento e o seu risco, num determinado projecto, este, quando financiado por impostos (ainda por cima de terceiros) é um projecto mais do que inválido.

E como aferir dos custos de oportunidade dos projectos que se tornam inválidos por causa desse projecto válido decidido por burocratas com acesso a dinheiro fácil (sem ter de convencer accionistas nem credores nem por do seu próprio)? É impossível. Por isso é que qualquer projecto público é um projecto inválido por definição.

Portanto, sendo inválidos, porque não conseguidos por iniciativas voluntárias, devemos ter especial precaução nos entusiasmos por grandes projectos públicos.

O que me leva a uma pergunta de direita: e se um dia tivermos boas razões para sair da UE e nos porem como condição a devolução dos "projectos válidos"? E se nós insistirmos que não e em resposta tivermos um exército europeu (alemão? francês?) a repor a legalidade e ordem pública "europeia"?

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