quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

Cambodia marks Khmer Rouge fall

"About 1.7 million Cambodians died under the communist Khmer Rouge, which ruled from 1975 to 1979. Many victims were executed, while others died of starvation, disease and overwork in the regime's attempt to create an agrarian utopia.
(...)
The Khmer Rouge was ousted by an invading Vietnamese army on January 7, 1979. The Vietnamese withdrew in 1989 but their 10-year occupation continues to rankle some Cambodians, including the nationalist Khmer Front Party."

Nota: Só uma chamada de atenção para os mais distraídos - foram os Vietnamitas e não Americanos, que puseram fim ao regime dos "Khmer Rouge", os quais subiram ao poder pela queda do Príncipe do Cambodja, na sequência da guerra do Vietname e do bombardeamento (mantido secreto por uns tempos) do Cambodja. E nos anos seguintes, na ONU, viu-se a política externa americana (traumatizada com a questão do Vietname) a votar ao lado dos Khmers "ocupados", contra o Vietname.

Como acontece muitas vezes, a política externa das boas intenções e prevencionismo, tem as mais inesperadas consequências e desenvolvimentos, Lyndon Johnson, enquanto aprovava o seu programa de intervencionismo social por uma "Great Society", acreditava que no Vietname se jogava o futuro da Ásia e do mundo. Pois o mundo sobreviveu, mas o que ficou no Vietname e arredores foram mortes e destruição em massa.

De nada fazia tentar explicar que o comunismo, em muitos países colonizados, serviu apenas de bandeira unificadora para movimentos nacionalistas e de independência (se não existisse comunismo seria outra qualquer bandeira), como hoje, parte do fundamentalismo islâmico (e nem todo o fundamentalista é terrorista) cresce não contra a "Liberdade" ou o "Ocidente", mas pela sua presença (bem intencionada, como sempre).

Hojem os próprios Vietnamitas, deixados à sua sorte e ilusões ideológicas fracassadas, fizeram as pazes com o generoso povo americano, amanhã, tal também é possível para o mundo àrabe.

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