segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

Federalismo

No Cataláxia

«O federalista não pode, portanto, adoptar para a crença na soberania nacional absoluta senão uma atitude de cepticismo integral, temperada por uma preocupação de clínico: o partidário do Estado-Nação, de facto, não é apenas um homem sem razão ou que persiste, maldosamente, no seu erro. É antes um homem que sofre de um temor mórbido de perder um poder mágico que não existe.»

Self-government como temor mórbido? Serão todas as nacionalidades doenças? Então a Federação Mundial será o Estado perfeito do Homem? Terá sido o Federalismo Alemão de Bismark uma boa ideia? Será a possibilidade de recusa do direito de Secessão por um futuro Federalismo Europeu ou Mundial um erro maldoso (aconteceu dos EUA apenas umas dezenas de anos após a sua Constituição)?

O poder "democrático" que tenho, numa democracia "federal" alargada (tipo europeu ou mundial) aproxima-se virtualmente de Zero. A integração em espaços eleitorais cada vez maiores é mesmo um passe de mágica para acabar com qualquer ideia de soberania individual. Na verdade, é o fim até da ideia de democracia. É a ditadura de uma maioria, um poder, cada vez mais abstracto. Um verdadeiro passe de mágica.

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