No Observador
Se existe coisa incompreensível é o elogio de Roosevelt. Depois da calamidade da crise de 1929, (que se deu 16 anos após a criação do FED), Roosevelt piorou o que já era mau, com intervencionismos como o congelamento de salários, a organização da indústria sob a forma proteccionista (semelhante ao condicionalismo de inspiração fascista), a manutenção artificial de preços agrícolas (que levou, num período de fome, à destruição de colheitas), dificultou as falências, regulamentou o comércio, de tal forma que passados 10 anos, na vertigem da guerra, estava tudo na mesma, para não dizer pior. A sua administração estava comprovadamente cheia de comunistas e até espiões soviéticos, tendo sido um destes que convenceu Roosevelt ao desastroso status quo que deu a Estaline metade da Europa e do mundo. Roosevelt tratava Estaline por "Uncle Joe".
Foi pela sua ameaça ao Japão, declarando um bloqueio petrolífero por causa da sua presença na Manchúria (estratégico para a defesa contra Estaline) que surgiu a jeito o ataque a Pearl Harbor. O resto é história num conflito que acaba com 2 WMD sobre civis numa Nação derrotada e que transforma a Àsia (pela destruição do Japão) num campo aberto a Mao e ao comunismo.
"Libertou a Europa e proporcionou 50 anos de paz e democracia"? Que ideia. Tivemos 50 anos de atrocidades comunistas em metade da Europa e do mundo (a metade maior, por sinal), guerra fria ao ponto da vertigem do fim da civilização, descolonizações violentas e que fizeram a pobreza dos próprios. Socialismo avançado em todo o mundo ocidental. Inflação e déficits galopantes, nacionalizações, subidas de impostos até atingirem e passarem a marca dos 50% de todo o nosso rendimento.
Só uns ficaram melhor: os estatistas de todas as ideologias.
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