segunda-feira, 5 de janeiro de 2004

Carta armadilhada explode no Parlamento Europeu

"Nos últimos dias, vários dirigentes europeus receberam cartas armadilhadas. Os investigadores acreditam que são os anarquistas italianos os responsáveis por estes atentados."

Se a Europa caminhar para uma Constituição forçada pelas elites políticas, apontando para um Federalismo que resultará num proto-Estado: eleições a nivel europeu (quanto maior, geograficamente, a democracia em que nos inserimos, menor a democracia local), orgão executivo europeu, defesa europeia, impostos europeus - e ainda por cima para querer competir como Estado com o Estado Federal americano - iremos provavelmente assistir ao aumento da violência por grupos dissidentes.

E aqui paro para reflectir sobre a violência - sabemos tudo sobre violência: condenar, apontar - aquela que (estupidamente) é perpretada por indivíduos e grupos, mas nunca usamos a palavra violência para classificar a acções dos Estados, neste caso, para imporem um União forçada de Estados-Nação. Os próprios (políticos) não classificam de violenta sua acção, mas que somos obrigados violentamente a aceitar o que decidem, isso somos.

A única alternativa pacífica à dissidência é o Direito de Secessão, por mais complicado que seja de implementar. Ou porque não a fórmula proposta no País Basco - um "país livremente associado" à UE? Assim, podemos participar do espaço económico e reter a soberania, desta forma até podemos continuar a usar o EURO e respeitar a PEC (se é essa a condição técnica) mas estar fora do projecto indisfarçável de um Estado Europeu.

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