"Nos últimos dias, vários dirigentes europeus receberam cartas armadilhadas. Os investigadores acreditam que são os anarquistas italianos os responsáveis por estes atentados."
Se a Europa caminhar para uma Constituição forçada pelas elites políticas, apontando para um Federalismo que resultará num proto-Estado: eleições a nivel europeu (quanto maior, geograficamente, a democracia em que nos inserimos, menor a democracia local), orgão executivo europeu, defesa europeia, impostos europeus - e ainda por cima para querer competir como Estado com o Estado Federal americano - iremos provavelmente assistir ao aumento da violência por grupos dissidentes.
E aqui paro para reflectir sobre a violência - sabemos tudo sobre violência: condenar, apontar - aquela que (estupidamente) é perpretada por indivíduos e grupos, mas nunca usamos a palavra violência para classificar a acções dos Estados, neste caso, para imporem um União forçada de Estados-Nação. Os próprios (políticos) não classificam de violenta sua acção, mas que somos obrigados violentamente a aceitar o que decidem, isso somos.
A única alternativa pacífica à dissidência é o Direito de Secessão, por mais complicado que seja de implementar. Ou porque não a fórmula proposta no País Basco - um "país livremente associado" à UE? Assim, podemos participar do espaço económico e reter a soberania, desta forma até podemos continuar a usar o EURO e respeitar a PEC (se é essa a condição técnica) mas estar fora do projecto indisfarçável de um Estado Europeu.
Sem comentários:
Enviar um comentário